Alguns dias eu me sinto como se não existisse mais pedaço algum da pessoa que eu era antes de Lia nascer. Nesses dias, eu fico de luto pelo tempo que tinha e que não usava. Ou pela energia que eu tinha e não sabia. Também pela liberdade e a criatividade. Eu sinto muita falta de sentar e me sentir inspirada pra escrever sobre algo além da maternidade. Ou das minhas frustrações. E olha eu aqui, escrevendo sobre isso novamente. Eu sinto falta de tudo isso, mas hoje, especificamente, eu vim escrever sobre a saudade imensa que eu tenho de sentar ao piano e descarregar meus sentimentos ali. Hoje em dia eu praticamente não toco mais. Meus horários livres são à noite, na hora que Lia está dormindo.
Toda vez que essa saudade bate, eu me prometo que vou arranjar uma hora por dia pra praticar. Essa hora não existe, mas eu argumento comigo mesma que é só uma questão de realocar atividades. Há mais de um ano que essa realocação fica pra depois. Trabalho, trabalho, trabalho, fico pouco com minha filha. E minha filha vem antes do meu piano.
Tem dias que namoro ele bem muito, sento no banco e ensaio colocar os dedos sobre as teclas. Mas não aperto. Faço os movimentos que a partitura mandaria e imagino o som saindo dali. Minhas mãos anseiam pra sentir o peso das notas abaixo delas. Olho Ernesto falando comigo, me desafiando: será que ainda consigo tocar o Odeon com a rapidez e destreza que antes? Não consigo.
Nesse momento eu fico bem triste.
E aí escuto um chorinho e o mundo volta ao colorido que havia se perdido no preto e branco da minha saudade. Ela me chama de volta. A menina de olhos vivos. Minha guia. Minha inspiração, meu assunto predileto. A minha obra prima. Minha chama sempre acesa.
Às vezes me perco em mim mesma. Não tenho maiores problemas em admitir isso. Me sinto mais humana. Menos na obrigação de aparentar ser mãe-maravilha. Mais sincera comigo mesma. Mais sincera com minha filha. Talvez porque sendo assim, sincera, eu acho que ela vai entender, e acreditar, que meu amor por ela é maior que qualquer saudade na vida. Tudo, absolutamente tudo, é infinitamente miúdo ao lado de Lia.
Tudo. =)
terça-feira, 26 de novembro de 2013
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Rol de palavras - 14 meses
Mamain - Mamãe
Papai - Papai
Vovoi - Vovó
Uouô - Vovô
Ia - Lia
Queca - Maneca
Tata - Ágata
Uto - Pluto
Taaaaa - Tchau
Mmmmmm mmmmm - Peitinho
Dááá! - "Já"
Aga - Água
Pa - Pato
Ga - Gato
Pán - Pão
Eita! - Eita
Oia - Olha
Nananã - Na-na-ni-na-não
Nhenhem - Neném
Té? - Quer.
Rol de Lindezas (apenas algumas)
U-u-u - Cantando 'glu, glu, glu, abram alas pro peru.'
Inventa musiquinhas usando as palavras mamãe, papai, vovó e Lia em diferentes entonações.
Manda beijo e dá beijo no nosso corpo.
Papai - Papai
Vovoi - Vovó
Uouô - Vovô
Ia - Lia
Queca - Maneca
Tata - Ágata
Uto - Pluto
Taaaaa - Tchau
Mmmmmm mmmmm - Peitinho
Dááá! - "Já"
Aga - Água
Pa - Pato
Ga - Gato
Pán - Pão
Eita! - Eita
Oia - Olha
Nananã - Na-na-ni-na-não
Nhenhem - Neném
Té? - Quer.
Rol de Lindezas (apenas algumas)
U-u-u - Cantando 'glu, glu, glu, abram alas pro peru.'
Inventa musiquinhas usando as palavras mamãe, papai, vovó e Lia em diferentes entonações.
Manda beijo e dá beijo no nosso corpo.
domingo, 6 de outubro de 2013
Papai
Que todo neném tenha a oportunidade de ter o melhor pai do mundo.
Isso não quer dizer que seja um pai perfeito. Que não cometa erros ou perca a paciência. Mas que seja um pai que está lá pra tudo que for preciso. Tanto pra brincar quanto pra educar. Pra levar pra passear, mas também pra dar banho, dar comida, limpar bumbum e acordar no meio da noite. Que se sinta preocupado quando o neném cai e se machuca - mesmo quando é um machucado tão besta que o próprio neném não chora. Que ajude a prover as necessidades, mas que sonha em poder ficar em casa em tempo integral, pra não perder um segundo da vida dessa criança. Que sofra mais com as vacinas do que o neném, mas que fica lá, firme e forte, segurando e acalentando. Que conversa, dança, canta e faz o maior papel de bobo pra arrancar um sorriso banguelo daquela criaturinha. Que ensina as coisas com o maior amor, inclusive o significado da palavra "não". Que chega em casa cansado, mas sempre tem disposição pra ser pai. Que não tem medo de falar o quanto ama e que, mesmo que tenha um pouco de dificuldade em abrir mão de alguns aspectos da vida antiga, o faça sem pensar duas vezes.
Que todo neném tenha um papai-herói.
Isso não quer dizer que seja um pai perfeito. Que não cometa erros ou perca a paciência. Mas que seja um pai que está lá pra tudo que for preciso. Tanto pra brincar quanto pra educar. Pra levar pra passear, mas também pra dar banho, dar comida, limpar bumbum e acordar no meio da noite. Que se sinta preocupado quando o neném cai e se machuca - mesmo quando é um machucado tão besta que o próprio neném não chora. Que ajude a prover as necessidades, mas que sonha em poder ficar em casa em tempo integral, pra não perder um segundo da vida dessa criança. Que sofra mais com as vacinas do que o neném, mas que fica lá, firme e forte, segurando e acalentando. Que conversa, dança, canta e faz o maior papel de bobo pra arrancar um sorriso banguelo daquela criaturinha. Que ensina as coisas com o maior amor, inclusive o significado da palavra "não". Que chega em casa cansado, mas sempre tem disposição pra ser pai. Que não tem medo de falar o quanto ama e que, mesmo que tenha um pouco de dificuldade em abrir mão de alguns aspectos da vida antiga, o faça sem pensar duas vezes.
Que todo neném tenha um papai-herói.
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Andando
Hoje, dia 06 de setembro, Lia começou a andar completamente sozinha. Até recentemente só se levantava sozinha e dava dois ou três passinhos desequilibrados, mas hoje ela se levantou e começou a caminhar pela casa. Primeiro alguns passos e, com o passar do dia, cada vez mais. Até que agora caminha sozinha, sem precisar se apoiar nas paredes ou móveis.
<3
<3
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Novidades dos 12/13 meses
- Está aprendendo a falar. Já fala claramente algumas palavras e balbuceia muitos sons. Com entonações! Você nota quando ela está fazendo uma pergunta, apesar de não conseguir entender absolutamente nada do que ela fala. A gente tenta estimular essas conversinhas, respondendo com perguntas ou comentários genéricos. Pelo menos ela sente que não está sendo ignorada =)
- Agora come bem menos do que há alguns meses atrás. Nosso médico explicou que é porque ela está crescendo num ritmo mais lento, e portanto fica saciada mais rapidamente. Nunca achei que forçar uma criança a comer ajudava em nada, portanto deixamos ela bem livre pra escolher o quanto quer comer e, na maioria das vezes, o que ela quer comer. Não é uma escolha totalmente aberta: nós damos duas ou três opções e ela escolhe a que está com mais vontade. O café da manhã normalmente é iogurte natural ou banana (o de morango é o preferido, seguido pelo de soja+baunilha) e o almoço varia. Ela gosta bastante de purê com molhinho de carne, e antes da refeição sempre temos um legume cozido pra ela mordiscar. Ela já sabe que, de manhã, vai sentar conosco na mesa pra participar do café e sempre, sempre demanda um pedaço de pão (que ela não gosta de engolir, só morder e babar). Continua não sendo muito fã de frutinhas, apesar que começou a aceitar suco de laranja e de acerola. Bolinho só quando é o mais próximo de orgânico possível e sem cobertura/recheio. Bolacha de maizena e de aveia.
- Começou a sonhar <3 Algumas noites elas acorda com os sonhos - seja rindo ou chorando. Deve ser difícil entender a diferença entre realidade e sonhinho....
- Está com uma nova mania de gritar. Às vezes noto que é por frustração (deve ser chato saber o que quer e não conseguir verbalizar), outras vezes é por animação e muitas, muitas vezes é só pra testar a voz. Quando acontece em espaços públicos, tem muita gente que olha com cara feia pra gente. Apenas faço a louca e finjo que não tem nada acontecendo, fico conversando com Lia e cantarolando até ela se distrair e se acalmar. Julia e Gilberto contribuindo para a poluição sonora =(
- Daqui a pouco vai andar sozinha! Agora já se levanta e se baixa com expertise e caminha/corre com uma mãozinha apoiada nos móveis ou segurando nossos dedos. Já levou várias quedas, tá com as pernas tudo roxa e vez por outra aparece um hematoma na testa. Mas está cada dia mais independente, ditando pra onde quer ir e ficando chateada quando desviamos ela do seu caminho.
- É um zoológico ambulante, faz som de tudo quanto é bicho (até a foca!) e balança a cabecinha quando está latindo. O leão virou ainda mais realista, já que agora ela consegue engatinhar e fazer os rugidos ao mesmo tempo.
- Andar na cadeirinha dentro do carro continua sendo um martírio. Metade da viagem eu vou com o peito na boca dela, a outra metade é cantando, brincando e apresentando mil e quinhentos brinquedos (uns que não são nem brinquedos, tipo celular/carteira/chaveiro...)
- A grande diversão de Lia é jogar tudo pra fora do berço (inclusive as almofadas) pra gente apanhar e entregar de volta. Eu acordo e o chão tá recheado de tralha, e a criança tá de pé dentro do berço com a cara mais satisfeita que se pode ter. Esse joguinho foi carinhosamente apelidado por Giba de "Brincadeira do Otário" rs
Eu fico olhando pra Lia crescer e sinto que estamos seguindo um caminho legal. Muitas burradas e continuamos no aprendizado, tentando chegar na maneira que nos sentimos confortáveis (é um processo.), mas sempre com a certeza de que queremos criar nossa filha respeitando seu desenvolvimento. Sem apressar ou retardar e com plena consciência de que ela é um ser humano, acima de tudo. Merece descobrir esse mundão e tentar se tornar quem ela é (pra usar a frase do meu amor) com liberdade e sabendo que os pais dela estarão ao lado dela pra amparar no que ela precisar. =)
- Agora come bem menos do que há alguns meses atrás. Nosso médico explicou que é porque ela está crescendo num ritmo mais lento, e portanto fica saciada mais rapidamente. Nunca achei que forçar uma criança a comer ajudava em nada, portanto deixamos ela bem livre pra escolher o quanto quer comer e, na maioria das vezes, o que ela quer comer. Não é uma escolha totalmente aberta: nós damos duas ou três opções e ela escolhe a que está com mais vontade. O café da manhã normalmente é iogurte natural ou banana (o de morango é o preferido, seguido pelo de soja+baunilha) e o almoço varia. Ela gosta bastante de purê com molhinho de carne, e antes da refeição sempre temos um legume cozido pra ela mordiscar. Ela já sabe que, de manhã, vai sentar conosco na mesa pra participar do café e sempre, sempre demanda um pedaço de pão (que ela não gosta de engolir, só morder e babar). Continua não sendo muito fã de frutinhas, apesar que começou a aceitar suco de laranja e de acerola. Bolinho só quando é o mais próximo de orgânico possível e sem cobertura/recheio. Bolacha de maizena e de aveia.
- Começou a sonhar <3 Algumas noites elas acorda com os sonhos - seja rindo ou chorando. Deve ser difícil entender a diferença entre realidade e sonhinho....
- Está com uma nova mania de gritar. Às vezes noto que é por frustração (deve ser chato saber o que quer e não conseguir verbalizar), outras vezes é por animação e muitas, muitas vezes é só pra testar a voz. Quando acontece em espaços públicos, tem muita gente que olha com cara feia pra gente. Apenas faço a louca e finjo que não tem nada acontecendo, fico conversando com Lia e cantarolando até ela se distrair e se acalmar. Julia e Gilberto contribuindo para a poluição sonora =(
- Daqui a pouco vai andar sozinha! Agora já se levanta e se baixa com expertise e caminha/corre com uma mãozinha apoiada nos móveis ou segurando nossos dedos. Já levou várias quedas, tá com as pernas tudo roxa e vez por outra aparece um hematoma na testa. Mas está cada dia mais independente, ditando pra onde quer ir e ficando chateada quando desviamos ela do seu caminho.
- É um zoológico ambulante, faz som de tudo quanto é bicho (até a foca!) e balança a cabecinha quando está latindo. O leão virou ainda mais realista, já que agora ela consegue engatinhar e fazer os rugidos ao mesmo tempo.
- Andar na cadeirinha dentro do carro continua sendo um martírio. Metade da viagem eu vou com o peito na boca dela, a outra metade é cantando, brincando e apresentando mil e quinhentos brinquedos (uns que não são nem brinquedos, tipo celular/carteira/chaveiro...)
- A grande diversão de Lia é jogar tudo pra fora do berço (inclusive as almofadas) pra gente apanhar e entregar de volta. Eu acordo e o chão tá recheado de tralha, e a criança tá de pé dentro do berço com a cara mais satisfeita que se pode ter. Esse joguinho foi carinhosamente apelidado por Giba de "Brincadeira do Otário" rs
Eu fico olhando pra Lia crescer e sinto que estamos seguindo um caminho legal. Muitas burradas e continuamos no aprendizado, tentando chegar na maneira que nos sentimos confortáveis (é um processo.), mas sempre com a certeza de que queremos criar nossa filha respeitando seu desenvolvimento. Sem apressar ou retardar e com plena consciência de que ela é um ser humano, acima de tudo. Merece descobrir esse mundão e tentar se tornar quem ela é (pra usar a frase do meu amor) com liberdade e sabendo que os pais dela estarão ao lado dela pra amparar no que ela precisar. =)
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Um ano de amor
Tanta coisa aconteceu nesse últimos meses e tão pouco tempo para documentá-las por aqui. De tudo, a mais importante não vai passar em branco: Lia completou um ano de vida fora da barriga.
Eu gostaria de escrever algo bonito e significativo, algo que ela pudesse ler todos os anos no aniversário dela e ter a mais absoluta certeza de que ela é a pessoa mais importante no mundo. Já sentei, escrevi, apaguei, escrevi, apaguei e escrevi e apaguei. Nada chega ao nível que eu quero, provavelmente porque eu ando tão zoró que recentemente chamei o berço dela de "lixo" (numa confusão de palavras completamente inocente!). Ainda chego lá, mas hoje quero escrever pra contar pra todo mundo o que esse ano significou pra gente.
Eu reclamo muito que não durmo. Podem ter certeza, eu estou ciente! É meu assunto mais recorrente e não por menos. É absolutamente exaustivo trabalhar, cuidar de uma criança e não ter aquelas oito horas de descanso que todo mundo diz que o ser humano precisa pra estar nos trinques. Durante seis meses, também reclamei da minha dieta de mãe lactante, e dos dentes que estavam nascendo, das vacinas que causam reação, da dificuldade de fazer a criança comer, da saudade quando passo tempo longe dela. Eu reclamei muito! Mas eu espero que, entre esse piripaques nervosos, eu tenha conseguido passar pra vocês o quanto eu amo essa criança.
O amor não veio imediatamente. Claro que eu gostava dela e tinha consciência que aquele bebê era minha filha. Mas aquele amor incondicional, aquela coisa esmagadora que supostamente toda mãe sente pela cria assim que ela pula pra fora de você, aquilo não veio imediatamente. E eu queria muito que alguém tivesse me informado que isso é completamente normal, porque eu me sentia um lixo desnaturado. Olhava pro bebê e pensava "Meu deus, eu não amo minha filha incondicionalmente! EU TENHO PROBLEMAS!". (Sem falar que eu não consegui chamar ela de "filha" até ela completar uns sete meses). Através de muita conversa e leitura, passei a entender que era um sentimento comum. Acho que por isso faço tanta questão de falar a torto e a direito que esse amor a gente desenvolve aos poucos. Futuras mães, vocês não são desnaturadas! Vocês vão amar incondicionalmente seus filhos. Depois de alguns meses...
O amor não veio imediatamente, mas foi construído. E, hoje em dia, não consigo imaginar um amor maior. Vale falar que eu achava a mesma coisa dois meses atrás, e, incrivelmente, eu a amo ainda mais hoje em dia. Daqui a dois meses esse amor vai estar maior e ele vai crescer durante a vida inteira. Mas a cada dia, é o maior amor que existe na minha vida. É a maior pessoa.
Futuras mamães, também é normal ficar deprimidinha depois do parto. Não quer dizer que você esteja com depressão pós-parto, mas, se estiver, também não tem problema! Vai lá falar com seu médico e se cuidar. É culpa dos hormônios, não é culpa sua. Eu chorava quase toda vez que precisava ficar sozinha com Lia. Eu tinha medo que algo acontecesse, que eu não soubesse cuidar dela, eu tinha até medo dela. Mas fomos nos acostumando uma com a outra, e eu fui notando que bebês não são tão delicados quanto se pensa. Vocês não vão matar seus filhos. Mesmo que eles caiam no chão, vai ficar tudo bem. Você vai se doer mais que eles.
Eu aprendi a ouvir conselhos e agradecer por eles. Alguns eu segui, outros não. No começo, ficava muito ofendida quando alguém me aconselhava a fazer algo de certa maneira. OBRIGADA, EU SOU A MÃE, AGORA VAZA! Hoje em dia, não sei como teria sobrevivido sem alguns conselhos de ouro (Rejane, um beijo pra você!). Tenho muitas, muitas pessoas a quem agradecer por esse ano. Minha mãe, minha sogra, minha Lina, minhas tias, primas, amigas. E a Gilberto. Você mudou minha vida, me deu o privilégio de ser mãe de Lia. Obrigada pela paciência, pelo apoio e por não me julgar pelas burradas ou barbaridades que saem da minha boca. <3
Lia me ensinou a ser outra pessoa. O clichê: uma pessoa melhor. Mas é verdade. Me ensinou a ser uma pessoa mais responsável, saudável e paciente. Me ensinou o que é amor completo. Me ensinou o que é ter a certeza mais absoluta que você daria sua vida, sua vida todinha, por outra pessoa. E não conseguir lembrar como era a vida antes dela. Ela foi um presentinho cor de rosa que veio de surpresa, mas que sempre foi muito bem vinda. Ela transformou a vida da minha família inteira. Ela traz uma luz especial pras nossas vidas todos os dias. Me dá o privilégio de vê-la crescer e se desenvolver, se tornar um ser humano da melhor qualidade. Quando disserem que uma criança é uma benção, não façam cara de descolado e achem brega. Não tem coisa mais linda no mundo que o primeiro chute, o primeiro choro e o primeiro olhar de um bebê. O nascimento de uma criança é, de fato, uma nova esperança para o mundo. O primeiro ano de uma criança é absolutamente maravilhoso, imagina os anos seguintes!
Lia, estamos ansiosos pra passar o resto de nossas vidas com você :)
Eu gostaria de escrever algo bonito e significativo, algo que ela pudesse ler todos os anos no aniversário dela e ter a mais absoluta certeza de que ela é a pessoa mais importante no mundo. Já sentei, escrevi, apaguei, escrevi, apaguei e escrevi e apaguei. Nada chega ao nível que eu quero, provavelmente porque eu ando tão zoró que recentemente chamei o berço dela de "lixo" (numa confusão de palavras completamente inocente!). Ainda chego lá, mas hoje quero escrever pra contar pra todo mundo o que esse ano significou pra gente.
Eu reclamo muito que não durmo. Podem ter certeza, eu estou ciente! É meu assunto mais recorrente e não por menos. É absolutamente exaustivo trabalhar, cuidar de uma criança e não ter aquelas oito horas de descanso que todo mundo diz que o ser humano precisa pra estar nos trinques. Durante seis meses, também reclamei da minha dieta de mãe lactante, e dos dentes que estavam nascendo, das vacinas que causam reação, da dificuldade de fazer a criança comer, da saudade quando passo tempo longe dela. Eu reclamei muito! Mas eu espero que, entre esse piripaques nervosos, eu tenha conseguido passar pra vocês o quanto eu amo essa criança.
O amor não veio imediatamente. Claro que eu gostava dela e tinha consciência que aquele bebê era minha filha. Mas aquele amor incondicional, aquela coisa esmagadora que supostamente toda mãe sente pela cria assim que ela pula pra fora de você, aquilo não veio imediatamente. E eu queria muito que alguém tivesse me informado que isso é completamente normal, porque eu me sentia um lixo desnaturado. Olhava pro bebê e pensava "Meu deus, eu não amo minha filha incondicionalmente! EU TENHO PROBLEMAS!". (Sem falar que eu não consegui chamar ela de "filha" até ela completar uns sete meses). Através de muita conversa e leitura, passei a entender que era um sentimento comum. Acho que por isso faço tanta questão de falar a torto e a direito que esse amor a gente desenvolve aos poucos. Futuras mães, vocês não são desnaturadas! Vocês vão amar incondicionalmente seus filhos. Depois de alguns meses...
O amor não veio imediatamente, mas foi construído. E, hoje em dia, não consigo imaginar um amor maior. Vale falar que eu achava a mesma coisa dois meses atrás, e, incrivelmente, eu a amo ainda mais hoje em dia. Daqui a dois meses esse amor vai estar maior e ele vai crescer durante a vida inteira. Mas a cada dia, é o maior amor que existe na minha vida. É a maior pessoa.
Futuras mamães, também é normal ficar deprimidinha depois do parto. Não quer dizer que você esteja com depressão pós-parto, mas, se estiver, também não tem problema! Vai lá falar com seu médico e se cuidar. É culpa dos hormônios, não é culpa sua. Eu chorava quase toda vez que precisava ficar sozinha com Lia. Eu tinha medo que algo acontecesse, que eu não soubesse cuidar dela, eu tinha até medo dela. Mas fomos nos acostumando uma com a outra, e eu fui notando que bebês não são tão delicados quanto se pensa. Vocês não vão matar seus filhos. Mesmo que eles caiam no chão, vai ficar tudo bem. Você vai se doer mais que eles.
Eu aprendi a ouvir conselhos e agradecer por eles. Alguns eu segui, outros não. No começo, ficava muito ofendida quando alguém me aconselhava a fazer algo de certa maneira. OBRIGADA, EU SOU A MÃE, AGORA VAZA! Hoje em dia, não sei como teria sobrevivido sem alguns conselhos de ouro (Rejane, um beijo pra você!). Tenho muitas, muitas pessoas a quem agradecer por esse ano. Minha mãe, minha sogra, minha Lina, minhas tias, primas, amigas. E a Gilberto. Você mudou minha vida, me deu o privilégio de ser mãe de Lia. Obrigada pela paciência, pelo apoio e por não me julgar pelas burradas ou barbaridades que saem da minha boca. <3
Lia me ensinou a ser outra pessoa. O clichê: uma pessoa melhor. Mas é verdade. Me ensinou a ser uma pessoa mais responsável, saudável e paciente. Me ensinou o que é amor completo. Me ensinou o que é ter a certeza mais absoluta que você daria sua vida, sua vida todinha, por outra pessoa. E não conseguir lembrar como era a vida antes dela. Ela foi um presentinho cor de rosa que veio de surpresa, mas que sempre foi muito bem vinda. Ela transformou a vida da minha família inteira. Ela traz uma luz especial pras nossas vidas todos os dias. Me dá o privilégio de vê-la crescer e se desenvolver, se tornar um ser humano da melhor qualidade. Quando disserem que uma criança é uma benção, não façam cara de descolado e achem brega. Não tem coisa mais linda no mundo que o primeiro chute, o primeiro choro e o primeiro olhar de um bebê. O nascimento de uma criança é, de fato, uma nova esperança para o mundo. O primeiro ano de uma criança é absolutamente maravilhoso, imagina os anos seguintes!
Lia, estamos ansiosos pra passar o resto de nossas vidas com você :)
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Rol de Palavras - 12 meses
Memein - mamãe
Tatai - papai
Vovó - vovó
Fofô - vovô
Quequeca - Maneca (a cachorrinha de Vovó Eine)
Pã - pão
Aaaaga - água
Dáááá! - "Já!" (a brincadeira é: nós falamos "um, dois, três e..." e Lia completa "Dáááá!")
Deda - Zeza e Ceça (duas amigas dos prédio)
Ga - gato
Peitinho - rum! ruuuuuum
Rol de lindezas
"Lia, faz o leão": rawwwwr
"Lia, faz o gato": Aaaaaa
"Lia, faz o cachorro": u-u-u-u (com balançadinha da cabeça pra frente e pra trás)
"Lia, faz a foca": o-o-o-o
Além disso, faz cara de choro, bate palminhas, chama o cachorro com a mão, faz "na-na-ni-na-não" com o dedinho, dá tchau, manda beijo, coloca a mão em cima do coração pra dizer que ama (<3), aponta pra todo canto, mostra os dentes, chega batendo (high five!) e faz besouro.
Tatai - papai
Vovó - vovó
Fofô - vovô
Quequeca - Maneca (a cachorrinha de Vovó Eine)
Pã - pão
Aaaaga - água
Dáááá! - "Já!" (a brincadeira é: nós falamos "um, dois, três e..." e Lia completa "Dáááá!")
Deda - Zeza e Ceça (duas amigas dos prédio)
Ga - gato
Peitinho - rum! ruuuuuum
Rol de lindezas
"Lia, faz o leão": rawwwwr
"Lia, faz o gato": Aaaaaa
"Lia, faz o cachorro": u-u-u-u (com balançadinha da cabeça pra frente e pra trás)
"Lia, faz a foca": o-o-o-o
Além disso, faz cara de choro, bate palminhas, chama o cachorro com a mão, faz "na-na-ni-na-não" com o dedinho, dá tchau, manda beijo, coloca a mão em cima do coração pra dizer que ama (<3), aponta pra todo canto, mostra os dentes, chega batendo (high five!) e faz besouro.
terça-feira, 30 de julho de 2013
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Agradecimento fraldístico
Essa semana, compramos o primeiro pacote de fraldas do neném. Foram 11-quase-12 meses de regalias e conforto fraldístico, que nós sinceramente queríamos que nunca acabasse. Afinal chegou o dia. Queremos agradecer a todos que nos ajudaram nessa jornada de xixi/cocô e fizeram esse último ano extremamente confortável para nós e para o bumbum de Lia.
Att,
Giba, Ju e Lia
Att,
Giba, Ju e Lia
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Amor exagerado
Sabe neném, você tá mais apegada a mim que nunca. Salvo raras noites em que você aceita ser ninada pelo papai, agora você só adormece se for nos meus braços, acorda no meio da noite pra ficar perto de mim, chora quando não sou eu que tiro você do bercinho após um cochilo. Essas são só algumas coisas que venho notando. Muitas pessoas já haviam me dito que você passaria por picos de crescimento e crises emocionais, e eu me pegava pensando "Ai meu deus, como eu vou sobreviver?". Achava que era impossível aguentar mais cansaço do que o que já vinha sentindo. Achava que era aí que eu ia enlouquecer de vez.
Isso é no "antes". Quando me vejo em pleno pico de crescimento e paro pra pensar no que está acontecendo, não tenho muito do que reclamar. Sim, dormir seria fantástico. E poder dividir algumas obrigações com outras pessoas também. Mas não, nada disso me mata. Na verdade, agora, o que me faz pensar "Ai meu deus, como eu sobreviveria" é imaginar você querendo outra pessoa com a intensidade que você me busca. Essa sua mãe masoquista reclama que não dorme, que não tem tempo pra comer, que só vive com uma criança pendurada no peito mas, secretamente, adora esse seu amor exagerado. Não trocaria por nada, absolutamente nada. Meu amor também é exagerado.
Isso é no "antes". Quando me vejo em pleno pico de crescimento e paro pra pensar no que está acontecendo, não tenho muito do que reclamar. Sim, dormir seria fantástico. E poder dividir algumas obrigações com outras pessoas também. Mas não, nada disso me mata. Na verdade, agora, o que me faz pensar "Ai meu deus, como eu sobreviveria" é imaginar você querendo outra pessoa com a intensidade que você me busca. Essa sua mãe masoquista reclama que não dorme, que não tem tempo pra comer, que só vive com uma criança pendurada no peito mas, secretamente, adora esse seu amor exagerado. Não trocaria por nada, absolutamente nada. Meu amor também é exagerado.
domingo, 19 de maio de 2013
Passeios de Domingo
Hoje é domingo, pede cachimbo.
Passear com neném: o melhor programa do fim de semana! É uma pessoinha tão pequenininha que você acha que não vai nem saber que está passeando. Mas que nada! Lia adora passear. Ela nota que está vestidinha pra sair, nota que você também está arrumadinho, e dana a risada. É tanta euforia que é preciso segurar ela com mais força, pra não cair dos braços.
Hoje fomos pro Recife Antigo almoçar. De todos os shoppings da cidade, o Paço é meu preferido. Não tem muita gente e não é barulhento. E, aos domingos, é um ponto de encontro de papais com seus filhotes. Uma delícia! Saímos de casa, eu, Lia e vovó Ana (papai está viajando), prontas pra passar uma horinha e voltar pra casa. Acabamos ficando até as 18h, e o neném aproveitando cada minuto. Primeiro brincou em seu carrinho, enquanto a gente almoçava. Conversou com os brinquedos, jogou celulares no chão, fez uma algazarra.
Depois descemos para tomar um cafézinho na São Brás, onde ela meteu na cabeça que queria ir pro chão. Portanto pro chão ela foi! Ficou engatinhando pra um lado e pro outro no meio do Paço. Demandou remover os sapatinhos (primeira vez na vida que ela usa sapato pra algum canto) pra conseguir engatinhar melhor e saiu passeando "sozinha", conversando com todos os estranhos. Recebeu beijinhos de algumas criancinhas curiosas, desamarrou os sapatos de um adolescente simpático e se deitou e rolou pra todo lado. Saiu do chão PODRE de suja, o pé tão preto que parecia que tava pintado de carvão, e só aceitou sair porque a fome já não dava mais pra aguentar.
Fomos pra mesinha onde vovó Ana tomava seu capuccino - revoltada porque deixei a criança rastejar naquele chão imundo - pra tomar nossa sopinha. Muita sopa depois, estava saciada e pronta pra mais uma aventura. Fomos até a sessão infantil da Livraria Cultura, onde há um tapete, um dragão de madeira, almofadas, livrinhos e, claro, crianças! De cara, conhecemos um bebê de 10 meses chamado Miguel. Miguel não gostou muito de Lia, mas Lia adorou Miguel! Engatinhou-correndo até esse bebê-novidade e tentou pegar na cabeça dele. Errou e acertou o olhinho. Pobre Miguel!
Lia engatinhou, engatinhou e engatinhou. Se apoiou no dragão pra se levantar, passou pelos buracos da estrutura, puxou livro de todas as estantes, sorriu, gargalhou, fez amizade com criancinhas de todas as idades e finalmente cansou e capotou de barriga pra baixo no tapete. Foi nossa deixa pra colocar a neném no carrinho e sair pra visitar a feirinha, o marco zero, ouvir maracatu e tentar colocá-la pra tirar uma soneca na turbulência das ruas de paralelepipedo.
Era tanta coisa acontecendo que a coitada da Lia não conseguiu dormir e, prevendo que em breve teríamos um bebê mal-humorado conosco, resolvemos voltar pra casa de vovó Ana. Aqui, Lia tomou um banho morninho e foi direto pro peito, onde ela passou três minutos e caiu num sono pesado.
Quem disse que bebê não curte um passeio? :)
Passear com neném: o melhor programa do fim de semana! É uma pessoinha tão pequenininha que você acha que não vai nem saber que está passeando. Mas que nada! Lia adora passear. Ela nota que está vestidinha pra sair, nota que você também está arrumadinho, e dana a risada. É tanta euforia que é preciso segurar ela com mais força, pra não cair dos braços.
Hoje fomos pro Recife Antigo almoçar. De todos os shoppings da cidade, o Paço é meu preferido. Não tem muita gente e não é barulhento. E, aos domingos, é um ponto de encontro de papais com seus filhotes. Uma delícia! Saímos de casa, eu, Lia e vovó Ana (papai está viajando), prontas pra passar uma horinha e voltar pra casa. Acabamos ficando até as 18h, e o neném aproveitando cada minuto. Primeiro brincou em seu carrinho, enquanto a gente almoçava. Conversou com os brinquedos, jogou celulares no chão, fez uma algazarra.
Depois descemos para tomar um cafézinho na São Brás, onde ela meteu na cabeça que queria ir pro chão. Portanto pro chão ela foi! Ficou engatinhando pra um lado e pro outro no meio do Paço. Demandou remover os sapatinhos (primeira vez na vida que ela usa sapato pra algum canto) pra conseguir engatinhar melhor e saiu passeando "sozinha", conversando com todos os estranhos. Recebeu beijinhos de algumas criancinhas curiosas, desamarrou os sapatos de um adolescente simpático e se deitou e rolou pra todo lado. Saiu do chão PODRE de suja, o pé tão preto que parecia que tava pintado de carvão, e só aceitou sair porque a fome já não dava mais pra aguentar.
Fomos pra mesinha onde vovó Ana tomava seu capuccino - revoltada porque deixei a criança rastejar naquele chão imundo - pra tomar nossa sopinha. Muita sopa depois, estava saciada e pronta pra mais uma aventura. Fomos até a sessão infantil da Livraria Cultura, onde há um tapete, um dragão de madeira, almofadas, livrinhos e, claro, crianças! De cara, conhecemos um bebê de 10 meses chamado Miguel. Miguel não gostou muito de Lia, mas Lia adorou Miguel! Engatinhou-correndo até esse bebê-novidade e tentou pegar na cabeça dele. Errou e acertou o olhinho. Pobre Miguel!
Lia engatinhou, engatinhou e engatinhou. Se apoiou no dragão pra se levantar, passou pelos buracos da estrutura, puxou livro de todas as estantes, sorriu, gargalhou, fez amizade com criancinhas de todas as idades e finalmente cansou e capotou de barriga pra baixo no tapete. Foi nossa deixa pra colocar a neném no carrinho e sair pra visitar a feirinha, o marco zero, ouvir maracatu e tentar colocá-la pra tirar uma soneca na turbulência das ruas de paralelepipedo.
Era tanta coisa acontecendo que a coitada da Lia não conseguiu dormir e, prevendo que em breve teríamos um bebê mal-humorado conosco, resolvemos voltar pra casa de vovó Ana. Aqui, Lia tomou um banho morninho e foi direto pro peito, onde ela passou três minutos e caiu num sono pesado.
Quem disse que bebê não curte um passeio? :)
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Date night!
Encontrar tempo pra curtir uma saidinha romântica é bem mais difícil quando se tem um neném. A minha pimenta, por exemplo, ainda não dorme a noite inteira. E, apesar de já comer sopinhas e frutinhas durante o dia, à noite é peito e pronto. Ou seja, tenho que estar aqui quando ela acorda com fome. O problema é que esse horário nem sempre é previsível. Eu tenho uma ideia geral de quantas horas ela dorme após ninada, mas isso pode sempre mudar.
Exemplo: alguns meses atrás, fomos a uma palestra de Slavoj Zizek. Me programei para colocar Lia para dormir às 19h, deixá-la sob os cuidados da minha mãe, e sair correndo no taxi pra chegar a tempo de ver o começo da palestra. Tudo correu como planejado, até eu pegar o taxi e chegar na metade do caminho. Me liga minha mãe avisando que Lia tinha acordado. É um sensor?! Ouvido de cachorro? Nariz eficiente?! Depois de uma choradinha, ela conseguiu voltar a dormir e eu consegui assistir à palestra "tranquilamente" (com três celulares na mão, em caso de emergência).
Voltando ao assunto, nossas saídas como casal são raras. Se não pela mão-de-obra que é deixar o neném sob os cuidados de alguém em casa, pela nossa (minha) falta de energia depois de um dia inteiro de trabalho, criança, trabalho, criança, banco, TCC, criança... Nossa vida é ocupada. E aquela boa vontade de se arrumar pra sair depois de um dia desgastante nem sempre existe, apesar da vontade de passear estar sempre em alta.
Nossas saídas são sempre tão boas! Eu sinto saudade de passar tempo sozinha com Giba. Quando notamos que essa fase caseira ia durar, nos voltamos para os filminhos à noite, abraçadinhos no aconchego da nossa cama. É uma delícia...durante o tempo que conseguimos ficar acordados. Passar quality time juntos é sempre bom, independente do lugar, mas vamos tentar uma nova tradição de sair juntos pelo menos uma vez por semana. Contato com o mundo externo, pra lembrar que nós temos outras facetas além de mamãe e papai. <3
Exemplo: alguns meses atrás, fomos a uma palestra de Slavoj Zizek. Me programei para colocar Lia para dormir às 19h, deixá-la sob os cuidados da minha mãe, e sair correndo no taxi pra chegar a tempo de ver o começo da palestra. Tudo correu como planejado, até eu pegar o taxi e chegar na metade do caminho. Me liga minha mãe avisando que Lia tinha acordado. É um sensor?! Ouvido de cachorro? Nariz eficiente?! Depois de uma choradinha, ela conseguiu voltar a dormir e eu consegui assistir à palestra "tranquilamente" (com três celulares na mão, em caso de emergência).
Voltando ao assunto, nossas saídas como casal são raras. Se não pela mão-de-obra que é deixar o neném sob os cuidados de alguém em casa, pela nossa (minha) falta de energia depois de um dia inteiro de trabalho, criança, trabalho, criança, banco, TCC, criança... Nossa vida é ocupada. E aquela boa vontade de se arrumar pra sair depois de um dia desgastante nem sempre existe, apesar da vontade de passear estar sempre em alta.
Nossas saídas são sempre tão boas! Eu sinto saudade de passar tempo sozinha com Giba. Quando notamos que essa fase caseira ia durar, nos voltamos para os filminhos à noite, abraçadinhos no aconchego da nossa cama. É uma delícia...durante o tempo que conseguimos ficar acordados. Passar quality time juntos é sempre bom, independente do lugar, mas vamos tentar uma nova tradição de sair juntos pelo menos uma vez por semana. Contato com o mundo externo, pra lembrar que nós temos outras facetas além de mamãe e papai. <3
terça-feira, 30 de abril de 2013
Que coisa!
Por que criança tem que ter tanta creca?! Acaba uma dor de cabeça, já começa outra. Primeiro tivemos uma gripe cheia de catarro e tosse. Melhoramos da gripe e fomos tomar vacina, o que deixou neném completamente derrubada. No mesmo dia que tomamos vacina, tivemos uma pequena reação alérgica e ficamos com o corpo cheio de manchinhas vermelhas. A alergia melhorou dentro de uma hora e não foi preciso tomar remedinho, mas as dores no corpo, a febre e a moleza causadas pela vacina duraram dois dias. Claro que não dormimos. Passamos o fim de semana bem e, chega segunda feira, Lia me aparece com um calombo molinho na cabeça. Ela não caiu, então de pancada não era! Apertamos, esfregamos, amassamos, e não tivemos nenhuma reação de dor. Hoje, terça feira, o calombo diminuiu - deve ter sido alguma picadinha de mosquito ou uma íngua. Ótimo! Mas eis que meu neném acordou com o nariz escorrendo e espirrando: rinite (o nariz ela puxa do pai).
E a isso tudo somamos a agonia com os dentinhos, que ainda não romperam a gengiva mas estão deixando tudo inchado e dolorido.
Deus me livre, imagina quando essa criança estiver andando!
E a isso tudo somamos a agonia com os dentinhos, que ainda não romperam a gengiva mas estão deixando tudo inchado e dolorido.
Deus me livre, imagina quando essa criança estiver andando!
terça-feira, 16 de abril de 2013
Aia
16 de abril, a primeira palavrinha pronunciada, com muita convicção.
Mamãe estava bebendo água e, como sempre, intercalando goles com a palavra "água", pra você aprender. Você me olhava e sorria, abrindo a boca para tentar formar o som da letra "a". Hoje, pela primeira vez, saiu um som. Mas não saiu só o "a" que eu esperava. Saiu uma palavra inteira, falada da maneira mais linda que um bebê poderia conseguir. Aia.
Ofereci o copo a você, que estava com sede, e prontamente deu um gole generoso. Depois tirou a boquinha da borda, sorriu pra mim e falou, em alto e bom tom: AIA! Eu olhei pra você e soltei um gritinho de felicidade, enchendo suas bochechinhas gordas de beijos. Você me empurrou: queria mais água! Ofereci mais um gole, que você aceitou. Quando acabou, eu mesma falei: "água!". E você riu e respondeu "aia!".
Quando acabou a água, corremos pra ligar pra papai pra contar a novidade, mas você não queria mais falar. Estava ocupada mordendo o fio do telefone. Só voltou a falar 'aia' mais tarde, quando viu sua avó com um copo na mão. Olhou pra mim, e, desta vez mais suavemente, falou novamente sua primeira palavrinha.
Mais tarde, ao descer com Vovó Lininha pra passear, resolveu soltar a língua mais algumas vezes, provando para quem estivesse por perto que agora você é uma menina eloquente.
(Mas não pense que paramos de esperar pelo 'papai' e 'mamãe', viu?)
Mamãe estava bebendo água e, como sempre, intercalando goles com a palavra "água", pra você aprender. Você me olhava e sorria, abrindo a boca para tentar formar o som da letra "a". Hoje, pela primeira vez, saiu um som. Mas não saiu só o "a" que eu esperava. Saiu uma palavra inteira, falada da maneira mais linda que um bebê poderia conseguir. Aia.
Ofereci o copo a você, que estava com sede, e prontamente deu um gole generoso. Depois tirou a boquinha da borda, sorriu pra mim e falou, em alto e bom tom: AIA! Eu olhei pra você e soltei um gritinho de felicidade, enchendo suas bochechinhas gordas de beijos. Você me empurrou: queria mais água! Ofereci mais um gole, que você aceitou. Quando acabou, eu mesma falei: "água!". E você riu e respondeu "aia!".
Quando acabou a água, corremos pra ligar pra papai pra contar a novidade, mas você não queria mais falar. Estava ocupada mordendo o fio do telefone. Só voltou a falar 'aia' mais tarde, quando viu sua avó com um copo na mão. Olhou pra mim, e, desta vez mais suavemente, falou novamente sua primeira palavrinha.
Mais tarde, ao descer com Vovó Lininha pra passear, resolveu soltar a língua mais algumas vezes, provando para quem estivesse por perto que agora você é uma menina eloquente.
(Mas não pense que paramos de esperar pelo 'papai' e 'mamãe', viu?)
terça-feira, 2 de abril de 2013
Desilusão
Tanta coisa pra escrever e tão pouco tempo. As atualizações sobre nosso feijãozinho estão atrasadas, tantas novidades lindas, tantas histórias fofas. É realmente algo inexplicável acompanhar o desenvolvimento de uma criança. Eu achava que, por vê-la todos os dias, não notaria pequenos avanços nesse desenrolar de uma vidinha tão recente. Mas claro que eu noto. Até a mudança nos gritinhos, as novas caretas, a nova maneira de tomar banho, nada passa despercebido. Lia crescendo é uma coisa linda de se ver.
O que me leva a uma reflexão deprimente: a cada dia, eu sinto mais que Recife não é o lugar para ela crescer. Sim, aqui vivem nossas famílias e nossos amigos queridos. Aqui está nossa história, nossa vida inteira e nosso conforto. Mas as situações que eu presencio no dia-a-dia - que antes eu ignorava na maioria das vezes - agora ficam na minha cabeça, cantando pra mim: "é assim que sua filha vai viver?". Eu sempre fui defensora de Recife. Eu amo esse lugar, eu sempre quis voltar a morar aqui e eu nunca me arrependi. Mas desde que o bebê nasceu, isso se tornou algo que vive na minha cabeça, uma preocupação constante.
Generalizando meus desgostos: os pequenos atos de corrupção que acontecem a cada minuto de cada dia, praticados por pessoas físicas e jurídicas. A desonestidade. A falta de educação, com as pessoas e com o ambiente. A falta de limpeza. A falta de estrutura. A falta de segurança. A falta de amparo por parte do Estado. A falta de recursos. A falta, a falta, a falta!
O nível de aceitação com atitudes machistas me assusta. É como se fosse uma coisa normal: passou por um grupo de homens, recebeu assobios e comentários. Eu foi agraciada com "elogios" enquanto estava indo pra padaria, segurando Lia no colo, vestida com uma calça velha, folgada e manchada de água sanitária. Grávida, no metrô de São Paulo, uma aberração da humanidade cochichou nojentamente ao meu lado: "aaah se essa barriga fosse minha...". Andando de braços dados com meu avô, andando sozinha, andando bonita, andando feia, voltando da faculdade descabelada... não há limites! E não existe a opção de reclamar. O medo de retribuição violenta é muito grande (e válido). A depreciação não precisa ser tão óbvia assim: quantas pessoas - homens e mulheres - você conhece que valorizam mais a opinião, a voz, de um homem do que a de uma mulher? É mais que comum pedir pro irmão, pai, namorado, tio, amigo, resolver um problema imbecíl porque o negociante acha que pode enrolar a mulherzinha boba. E o deboche com meninas é tão aceito que já virou lugar comum. E claro que liberdade sexual é uma ilusão. Pensando bem, a dificuldade em respeitar a sexualidade alheia é algo que me incomoda bastante. E isso vale pra todos os gêneros e orientações.
Dificuldade de respeitar, portanto, é meu maior problema com Recife. Dificuldade de respeitar sexualidade, raça, classe social, nível de educação, nível de cultura, religião... NADA me faz acreditar que os direitos humanos da minha filha vão ser respeitados.
A violência também me assusta, cada dia mais. Mentira, me assustava antes. Agora me apavora. Me apavora o fato de estar a mercê da sorte. De não cruzar um caminho errado, de ficar dependendo de um sistema falho, que não pode proteger minha família. A escolha é entre viver nessa preocupação eterna e, para não tolher uma vida, colocar seus amados nas mãos de deus ou enclausurar uma infância, uma adolescência, sempre regando o medo de que algo possa acontecer.
Agora para uma preocupação mais leve: vizinhos inconvenientes! Antes era até engraçado. Era chato...mas era engraçado. Agora não há mais humor, é só uma dor de cabeça sem fim. Não é culpa deles, coitados. As pessoas vivem tão perto que respeitar o espaço *sonoro* de cada um é uma missão. Eu não quero ficar ouvindo brigas alheias, palavrões, gritos de torcedor bebado, música ruim, batida de martelo, construção, carro barulhento todo santo dia. Eu juro que um dia vou jogar um ovo no próximo que acordar meu bebê do cochilinho dela.
Eu acredito que é preciso lutar para mudar as coisas. Que não devemos fugir para o conforto e deixar as mudanças a carga do outro. De outro em outro, nada muda. Meu dilema é que essa ideologia bate de frente com o bem estar que eu quero para minha filha, e que eu quero pra já! No fim das contas, Lia vem primeiro. E minha cidade amada acaba não sendo mais tão amada assim.
O que me leva a uma reflexão deprimente: a cada dia, eu sinto mais que Recife não é o lugar para ela crescer. Sim, aqui vivem nossas famílias e nossos amigos queridos. Aqui está nossa história, nossa vida inteira e nosso conforto. Mas as situações que eu presencio no dia-a-dia - que antes eu ignorava na maioria das vezes - agora ficam na minha cabeça, cantando pra mim: "é assim que sua filha vai viver?". Eu sempre fui defensora de Recife. Eu amo esse lugar, eu sempre quis voltar a morar aqui e eu nunca me arrependi. Mas desde que o bebê nasceu, isso se tornou algo que vive na minha cabeça, uma preocupação constante.
Generalizando meus desgostos: os pequenos atos de corrupção que acontecem a cada minuto de cada dia, praticados por pessoas físicas e jurídicas. A desonestidade. A falta de educação, com as pessoas e com o ambiente. A falta de limpeza. A falta de estrutura. A falta de segurança. A falta de amparo por parte do Estado. A falta de recursos. A falta, a falta, a falta!
O nível de aceitação com atitudes machistas me assusta. É como se fosse uma coisa normal: passou por um grupo de homens, recebeu assobios e comentários. Eu foi agraciada com "elogios" enquanto estava indo pra padaria, segurando Lia no colo, vestida com uma calça velha, folgada e manchada de água sanitária. Grávida, no metrô de São Paulo, uma aberração da humanidade cochichou nojentamente ao meu lado: "aaah se essa barriga fosse minha...". Andando de braços dados com meu avô, andando sozinha, andando bonita, andando feia, voltando da faculdade descabelada... não há limites! E não existe a opção de reclamar. O medo de retribuição violenta é muito grande (e válido). A depreciação não precisa ser tão óbvia assim: quantas pessoas - homens e mulheres - você conhece que valorizam mais a opinião, a voz, de um homem do que a de uma mulher? É mais que comum pedir pro irmão, pai, namorado, tio, amigo, resolver um problema imbecíl porque o negociante acha que pode enrolar a mulherzinha boba. E o deboche com meninas é tão aceito que já virou lugar comum. E claro que liberdade sexual é uma ilusão. Pensando bem, a dificuldade em respeitar a sexualidade alheia é algo que me incomoda bastante. E isso vale pra todos os gêneros e orientações.
Dificuldade de respeitar, portanto, é meu maior problema com Recife. Dificuldade de respeitar sexualidade, raça, classe social, nível de educação, nível de cultura, religião... NADA me faz acreditar que os direitos humanos da minha filha vão ser respeitados.
A violência também me assusta, cada dia mais. Mentira, me assustava antes. Agora me apavora. Me apavora o fato de estar a mercê da sorte. De não cruzar um caminho errado, de ficar dependendo de um sistema falho, que não pode proteger minha família. A escolha é entre viver nessa preocupação eterna e, para não tolher uma vida, colocar seus amados nas mãos de deus ou enclausurar uma infância, uma adolescência, sempre regando o medo de que algo possa acontecer.
Agora para uma preocupação mais leve: vizinhos inconvenientes! Antes era até engraçado. Era chato...mas era engraçado. Agora não há mais humor, é só uma dor de cabeça sem fim. Não é culpa deles, coitados. As pessoas vivem tão perto que respeitar o espaço *sonoro* de cada um é uma missão. Eu não quero ficar ouvindo brigas alheias, palavrões, gritos de torcedor bebado, música ruim, batida de martelo, construção, carro barulhento todo santo dia. Eu juro que um dia vou jogar um ovo no próximo que acordar meu bebê do cochilinho dela.
Eu acredito que é preciso lutar para mudar as coisas. Que não devemos fugir para o conforto e deixar as mudanças a carga do outro. De outro em outro, nada muda. Meu dilema é que essa ideologia bate de frente com o bem estar que eu quero para minha filha, e que eu quero pra já! No fim das contas, Lia vem primeiro. E minha cidade amada acaba não sendo mais tão amada assim.
segunda-feira, 25 de março de 2013
Comunicativa
Lia, você sempre foi comunicativa. Até quando não sabia falar. Seus sorrisos, suas brincadeiras e seus olhares comunicavam sensações lindas e generosas a todos que estavam ao seu redor, me deixando uma mamãe muito orgulhosa. Mal posso esperar para escutar sua primeira palavra (que eu espero PROFUNDAMENTE que seja "mamãe"), sua primeira frase, a primeira demanda. Você já balbuceia, deixando todos em estado mórbido. Seu pai só falta derreter e virar mel quando escuta seus constantes "da-da-da-da-da". É uma linguagem linda. Eu não achava que você podia ficar mais adorável do que já é, mas eu, claro, me engano. Sempre. Com cada novidade, você me cativa de uma maneira que eu nunca sonhei possível. E, mesmo sabendo que estou enganada mais uma vez, acho impossível amar você mais. Será que cabe tanto amor dentro de uma pessoa só?
Sopinha
Lia começou a comer há um mês e eu nem pra registrar aqui no blog dela! Mãe relapsa.
A primeira comidinha que ela provou foi banana. Não gostou nem um pouco, fez umas caretas horríveis, jogava pra fora com a língua. Foi um desastre melequento! Isso foi por volta das 10h no dia 22 de fevereiro.
Aí à tarde, no mesmo dia, experimentamos sopinha. Neste dia, foi de cenoura+chuchu+batata. E ela adorou! Comeu tudinho, se melou toda, meteu a mão dentro do prato, riu bastante e, basicamente, ficou sendo linda. Já me deixou mais tranquila! Mesmo que, durante a primeira semana, eu precisei complementar as refeições com peito.
Desde então, a evolução vem sendo boa. Já aceita comer a danada da banana (embora com muitas caretas) e não faz maior alarde quando come mamão, pêra ou maçã. Até agora foram as únicas frutinhas que experimentamos. A sopinha continua sendo sucesso absoluto, principalmente quando inclui jerimum! O neném come um pratão sem reclamar e não precisa mais da complementação logo após a refeição. A fruta e a sopinha estão substituindo duas mamadas por dia. O resto do tempo, é peito mesmo.
Minha bebê, descobrindo o mundo a cada colherada.
A primeira comidinha que ela provou foi banana. Não gostou nem um pouco, fez umas caretas horríveis, jogava pra fora com a língua. Foi um desastre melequento! Isso foi por volta das 10h no dia 22 de fevereiro.
Aí à tarde, no mesmo dia, experimentamos sopinha. Neste dia, foi de cenoura+chuchu+batata. E ela adorou! Comeu tudinho, se melou toda, meteu a mão dentro do prato, riu bastante e, basicamente, ficou sendo linda. Já me deixou mais tranquila! Mesmo que, durante a primeira semana, eu precisei complementar as refeições com peito.
Desde então, a evolução vem sendo boa. Já aceita comer a danada da banana (embora com muitas caretas) e não faz maior alarde quando come mamão, pêra ou maçã. Até agora foram as únicas frutinhas que experimentamos. A sopinha continua sendo sucesso absoluto, principalmente quando inclui jerimum! O neném come um pratão sem reclamar e não precisa mais da complementação logo após a refeição. A fruta e a sopinha estão substituindo duas mamadas por dia. O resto do tempo, é peito mesmo.
Minha bebê, descobrindo o mundo a cada colherada.
terça-feira, 5 de março de 2013
Meu peixinho
Meu sonho é levar Lia pro mar, mas, na falta do mar, tem a piscina! E eu sempre achei que Lia iria gostar de entrar na piscina. Uma criança que chora quando tem que sair do banho não poderia estranhar uma banheira gigante, concordam?
Lia adorou. Lia a-do-rou!
Sábado estávamos em Aldeia e a piscina da casa do vovô e da vovó estava quase sem cloro! Minha maior preocupação desde sempre era colocar a criança em contato com o produto. Sei lá, medo que ela tivesse alguma reação alérgica, que o olhinho ardesse, que algo pudesse acontecer com o bebê. Na verdade, eu ainda tenho medo disso tudo! Acho que vai demorar até eu colocar ela em outra piscina que não a da casa dos meus sogros, mas enfim! O que importa é que a piscina estava livre de cloro, o dia estava quente e eu resolvi dar a louca, colocar o biquini nela e fazer o teste. Esperamos até as 16h, quando o sol já estava fraquinho e decente pro saquinho de leite que eu chamo de filha ficar exposta.
Assim que Lia viu aquela imensidão de água ela começou a se jogar pra fora dos meus braços. É realmente impressionante a força que nenéns têm! Papai já estava dentro da água, junto com Tio Gabriel, Nininha e Vovô Eugênio, todos esperando pela chegada ilustre do feijãozinho.
"Lia! Lia! Liaaa!"
Ela não se continha de tanta alegria quando o corpinho entrou na água! Bateu os bracinhos, fez bagunça, caiu água no rosto (pra felicidade dela), colocou a língua pra fora pra ver que gosto tinha aquilo. Aproveitou a leveza que é estar nos braços da mamãe e do papai, recebendo beijinhos e carinho.
20 minutinhos depois, quando os dedinhos começaram a engilhar, ela saiu da água sem nenhum protesto. Tomou uma chuveirada quentinha com a mamãe, colocou um pijaminha de flanela, encheu a barriga de leite e dormiu no friozinho gostoso do nosso quarto até o domingo de manhã.
Quer vida melhor que essa?
Lia adorou. Lia a-do-rou!
Sábado estávamos em Aldeia e a piscina da casa do vovô e da vovó estava quase sem cloro! Minha maior preocupação desde sempre era colocar a criança em contato com o produto. Sei lá, medo que ela tivesse alguma reação alérgica, que o olhinho ardesse, que algo pudesse acontecer com o bebê. Na verdade, eu ainda tenho medo disso tudo! Acho que vai demorar até eu colocar ela em outra piscina que não a da casa dos meus sogros, mas enfim! O que importa é que a piscina estava livre de cloro, o dia estava quente e eu resolvi dar a louca, colocar o biquini nela e fazer o teste. Esperamos até as 16h, quando o sol já estava fraquinho e decente pro saquinho de leite que eu chamo de filha ficar exposta.
Assim que Lia viu aquela imensidão de água ela começou a se jogar pra fora dos meus braços. É realmente impressionante a força que nenéns têm! Papai já estava dentro da água, junto com Tio Gabriel, Nininha e Vovô Eugênio, todos esperando pela chegada ilustre do feijãozinho.
"Lia! Lia! Liaaa!"
Ela não se continha de tanta alegria quando o corpinho entrou na água! Bateu os bracinhos, fez bagunça, caiu água no rosto (pra felicidade dela), colocou a língua pra fora pra ver que gosto tinha aquilo. Aproveitou a leveza que é estar nos braços da mamãe e do papai, recebendo beijinhos e carinho.
20 minutinhos depois, quando os dedinhos começaram a engilhar, ela saiu da água sem nenhum protesto. Tomou uma chuveirada quentinha com a mamãe, colocou um pijaminha de flanela, encheu a barriga de leite e dormiu no friozinho gostoso do nosso quarto até o domingo de manhã.
Quer vida melhor que essa?
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Engatinhando
Estou TÃO atrasada em atualizar esse blog que dá até vontade de chorar. Não fiz postagem sobre os seis meses, não coloquei as últimas novidades das nossas vidas, nem foto do carnaval tem aqui ainda! A vida tá corrida.
NO ENTANTO, essa atualização é tão importante que eu dei uma pausa no trabalho pra vir aqui postar o link para o vídeo mais lindo do mundo: Lia aprendendo a engatinhar.
Ela já vinha ensaiando há algumas semanas, mas o progresso mesmo veio nesses dois últimos dias. Literalmente dentro de dois dias ela aprendeu a se sustentar com os braços, depois a dar uns pulinhos e pegar impulso e hoje, exatamente HOJE, conseguiu coordenar braços e pernas pra dar alguns "passinhos". Ainda não está profissional, demora bastante pra chegar de um canto ao outro, leva vááárias quedas...mas se locomove!
Alô, independência! Adeus, sossego!
http://www.youtube.com/watch?v=eARfFbbdMJ8
NO ENTANTO, essa atualização é tão importante que eu dei uma pausa no trabalho pra vir aqui postar o link para o vídeo mais lindo do mundo: Lia aprendendo a engatinhar.
Ela já vinha ensaiando há algumas semanas, mas o progresso mesmo veio nesses dois últimos dias. Literalmente dentro de dois dias ela aprendeu a se sustentar com os braços, depois a dar uns pulinhos e pegar impulso e hoje, exatamente HOJE, conseguiu coordenar braços e pernas pra dar alguns "passinhos". Ainda não está profissional, demora bastante pra chegar de um canto ao outro, leva vááárias quedas...mas se locomove!
Alô, independência! Adeus, sossego!
http://www.youtube.com/watch?v=eARfFbbdMJ8
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
O primeiro adeus
Ontem (12 de fevereiro) tivemos a triste notícia do falecimento de uma pessoa muito querida. A primeira pessoa que Lia perdeu.
Seu Antenor foi - e continua sendo - um exemplo para nós. Ele foi inspiração, motivação, conselheiro. Ele viu Gilberto crescer (ele viu TODOS crescerem). Ele participou de sua vida, desde a infância. Ele conversava (e muito), ele brincava e ele brindava. Eu poderia listar milhares de momentos que esses meninos olindenses viveram com ele. Poderia listar também alguns que essa recifense teve o privilégio de participar, entre eles o anúncio da vinda de Lia a esse mundo. Mas esse post não acabaria nunca e a ideia não é deixar uma longa história por aqui. Queremos deixar registrado aqui, para a posteridade, o quanto nos sentimos abençoados por ter conhecido esse homem e por ter contado com sua presença em nossas vidas. E como disse a Sra. Bigode, Dona Nazaré, infelizmente essa é a ordem da vida. Agora ficam as histórias, a sabedoria e as lembranças para passarmos para frente. Essa família é como se fosse família para Giba e, consequentemente, para mim e para o bebê. Acho que o quero dizer para Lia é que ela tem muita sorte de tê-los em sua vida. Seu Antenor se foi, mas ele deixou um legado maravilhoso. Ele deixou uma família linda - uns tios incríveis e uma vovó-rainha - que nós amamos muito, e que esperamos poder ajudar durante esse momento tão difícil.
Esse homem é rei.
Seu Antenor foi - e continua sendo - um exemplo para nós. Ele foi inspiração, motivação, conselheiro. Ele viu Gilberto crescer (ele viu TODOS crescerem). Ele participou de sua vida, desde a infância. Ele conversava (e muito), ele brincava e ele brindava. Eu poderia listar milhares de momentos que esses meninos olindenses viveram com ele. Poderia listar também alguns que essa recifense teve o privilégio de participar, entre eles o anúncio da vinda de Lia a esse mundo. Mas esse post não acabaria nunca e a ideia não é deixar uma longa história por aqui. Queremos deixar registrado aqui, para a posteridade, o quanto nos sentimos abençoados por ter conhecido esse homem e por ter contado com sua presença em nossas vidas. E como disse a Sra. Bigode, Dona Nazaré, infelizmente essa é a ordem da vida. Agora ficam as histórias, a sabedoria e as lembranças para passarmos para frente. Essa família é como se fosse família para Giba e, consequentemente, para mim e para o bebê. Acho que o quero dizer para Lia é que ela tem muita sorte de tê-los em sua vida. Seu Antenor se foi, mas ele deixou um legado maravilhoso. Ele deixou uma família linda - uns tios incríveis e uma vovó-rainha - que nós amamos muito, e que esperamos poder ajudar durante esse momento tão difícil.
Esse homem é rei.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Benefícios da Amamentação
Eu fiquei chocada com a quantidade de pessoas que conheci que me falaram "amamentar, jamais!". Gente, amamentar é a melhor coisa do mundo! Não só é uma ligação mais que especial com o bebê, mas também é a forma mais saudável de alimentá-lo. Além de conter todas as vitaminas e nutrientes que o neném precisa pra crescer gordinho e saudável, o leite materno contém um número enorme de substâncias que auxiliam na proteção a doenças de todos os tipos. A frase mais verdadeira que eu escutei desde que engravidei: criança que mama não adoece. E, se adoece, não morre. (Tirando, claro, aquela que diz: "Diga adeus ao sono. Você nunca mais vai dormir na vida".)
Um dos maiores estudos sobre os benefícios da amamentação, feito pelo National Institute of Environmental Health Sciences (dos EUA), mostrou que viroses, gripes, prisão de ventre, otite, problemas respiratórios e meningite são significativamente menos prováveis de acontecer em crianças que mamam e, quando acontecem, são menos severas. Isso se deve a uma substância chamada Imunoglobulina A, que forma uma barreira protetora no intestino, nariz e garganta do bebê. A maneira como essa proteção é formada é realmente incrível! O corpo da mãe cria uma resposta aos vírus e às bactérias a que ela é exposta e produz a Imunoglobina A específica para esses agentes patogênicos. Ou seja, o sistema imunológico do seu bebê fica fortalecido contra aquilo a que a mãe foi exposta. Seu leite é fabricado especialmente pro seu bebê, olha que chique!
E acredita-se que essa amamentação durante os primeiro seis meses de vida também ajuda a diminuir as chances de um monte de doenças que podem aparecer quando a criança está mais velha, como diabetes, colesterol alto, pressão alta, úlceras, alergia, obesidade...
Obesidade é bem interessante. O leite materno contém menos insulina do que fórmula (leite em pó pra bebês), e insulina estimula a produção de gordurinha. Por isso que bebê que toma leitinho em pó no primeiro mês de vida engorda mais rápido que os bebês de peito. E esse ganho de peso pode estar associado à obesidade no futuro. A gente não está falando de sobrepeso e estética não tem nada a ver com isso. As pessoas estão cansadas de saber dos problemas de saúde que a obesidade pode trazer, principalmente a crianças.
Alguém já ouviu falar na Síndrome da Morte Súbita Infantil? É aquela que mata as mães (eu) de medo. O bebê dorme e para de respirar. Ninguém sabe direito o motivo, e há milhares de possíveis causas, mas um grande estudo mundial apontou que amamentar - seja exclusivamente ou parcialmente - diminui em 50% a incidência da morte súbita. É um dos maiores motivos para que quase todos os ministérios da saúde do mundo recomendem que mães amamentem pelo máximo de tempo possível.
E olha que legal! Mais de trinta estudos mundiais mostraram uma conexão entre amamentação e desenvolvimento cognitivo. Um desses acompanhou 17 mil (MIL!) crianças, do nascimento até completarem seis anos, e concluíram que a amamentação prolongada e, quando possível, exclusiva, contribui para um maior desenvolvimento mental. Acredita-se que isso é devido ao fator emocional atrelado à amamentação e aos ácidos presentes no leite materno.
E OLHA, EXISTEM BENEFÍCIOS PARA AS MAMÃES TAMBÉM!
O primeiro ponto, que é o mais próximo do nascimento e acontece logo quando o bebê nasce: amamentar diminui significativamente o risco de desenvolver depressão pós-parto. E, quando você pega o jeito da coisa, amamentar é bem relaxante. Cansativo, mas relaxante. O motivo? A amamentação incentiva a produção de oxitocina, um hormônio que promove o bem-estar. E BÔNUS! Oxitocina ajuda seu útero a contrair após o parto.
E todos lutando contra o câncer! Estudos apontam que amamentar diminui o risco de desenvolver câncer no útero e nos ovários. E, aparentemente, amamentar durante um ano é a maior proteção contra câncer de mama.
Sem contar que ajuda a emagrecer depois do parto. Eu perdi sete quilos no primeiro mês (dos onze que eu ganhei durante a gravidez). É uma maravilha. Sabe o que mais é maravilhoso? Não ter que acordar no meio da noite pra esquentar uma mamadeira. Na verdade, não ter que esquentar uma mamadeira a qualquer hora do dia é maravilhoso. É tão prático botar o peito pra fora e dar de comer a qualquer hora, em qualquer lugar rsrs. Minha primeira dose de "graças a deus por leite de peito!" foi quando Lia tomou as primeiras vacinas e teve febre, na mesma época em que eu estava com febre por causa da produção de leite. Sempre que eu dava de mamar, nossas febres abaixavam. Era lindo.
Gente, amamentar é natural. Pode ser difícil no começo, às vezes o bebê não consegue pegar o bico ou o leite demora a descer, às vezes o mamilo fica machucado, a força da sucção dói, a produção causa febre, enfim! Pode ser desagradável no começo, mas isso passa. Com o tempo vira só carinho! Eu tenho amigas que não conseguiram amamentar exclusivamente e, claro, isso acontece. Mas se tiver um pouquinho que seja, é importante dar (e elas deram!). Depois complementa com fórmula (que também não é um bicho de sete cabeças dos infernos e ajuda muitas mães). Mas ter a possibilidade de amamentar e optar por não dar o peito? É uma decisão bem drástica, que deve ser bem considerada antes de qualquer conclusão. ;)
*Post Scriptum: O pediatra de Lia escreve um blog bem bacana, chamado Pediatria e Arte, e recentemente teve um post sobre "a triste queda da amamentação". Vale dar uma lida! http://pediatriaearte.blogspot.com.br/2012/12/a-triste-queda-da-amamentacao.html
Um dos maiores estudos sobre os benefícios da amamentação, feito pelo National Institute of Environmental Health Sciences (dos EUA), mostrou que viroses, gripes, prisão de ventre, otite, problemas respiratórios e meningite são significativamente menos prováveis de acontecer em crianças que mamam e, quando acontecem, são menos severas. Isso se deve a uma substância chamada Imunoglobulina A, que forma uma barreira protetora no intestino, nariz e garganta do bebê. A maneira como essa proteção é formada é realmente incrível! O corpo da mãe cria uma resposta aos vírus e às bactérias a que ela é exposta e produz a Imunoglobina A específica para esses agentes patogênicos. Ou seja, o sistema imunológico do seu bebê fica fortalecido contra aquilo a que a mãe foi exposta. Seu leite é fabricado especialmente pro seu bebê, olha que chique!
E acredita-se que essa amamentação durante os primeiro seis meses de vida também ajuda a diminuir as chances de um monte de doenças que podem aparecer quando a criança está mais velha, como diabetes, colesterol alto, pressão alta, úlceras, alergia, obesidade...
Obesidade é bem interessante. O leite materno contém menos insulina do que fórmula (leite em pó pra bebês), e insulina estimula a produção de gordurinha. Por isso que bebê que toma leitinho em pó no primeiro mês de vida engorda mais rápido que os bebês de peito. E esse ganho de peso pode estar associado à obesidade no futuro. A gente não está falando de sobrepeso e estética não tem nada a ver com isso. As pessoas estão cansadas de saber dos problemas de saúde que a obesidade pode trazer, principalmente a crianças.
Alguém já ouviu falar na Síndrome da Morte Súbita Infantil? É aquela que mata as mães (eu) de medo. O bebê dorme e para de respirar. Ninguém sabe direito o motivo, e há milhares de possíveis causas, mas um grande estudo mundial apontou que amamentar - seja exclusivamente ou parcialmente - diminui em 50% a incidência da morte súbita. É um dos maiores motivos para que quase todos os ministérios da saúde do mundo recomendem que mães amamentem pelo máximo de tempo possível.
E olha que legal! Mais de trinta estudos mundiais mostraram uma conexão entre amamentação e desenvolvimento cognitivo. Um desses acompanhou 17 mil (MIL!) crianças, do nascimento até completarem seis anos, e concluíram que a amamentação prolongada e, quando possível, exclusiva, contribui para um maior desenvolvimento mental. Acredita-se que isso é devido ao fator emocional atrelado à amamentação e aos ácidos presentes no leite materno.
E OLHA, EXISTEM BENEFÍCIOS PARA AS MAMÃES TAMBÉM!
O primeiro ponto, que é o mais próximo do nascimento e acontece logo quando o bebê nasce: amamentar diminui significativamente o risco de desenvolver depressão pós-parto. E, quando você pega o jeito da coisa, amamentar é bem relaxante. Cansativo, mas relaxante. O motivo? A amamentação incentiva a produção de oxitocina, um hormônio que promove o bem-estar. E BÔNUS! Oxitocina ajuda seu útero a contrair após o parto.
E todos lutando contra o câncer! Estudos apontam que amamentar diminui o risco de desenvolver câncer no útero e nos ovários. E, aparentemente, amamentar durante um ano é a maior proteção contra câncer de mama.
Sem contar que ajuda a emagrecer depois do parto. Eu perdi sete quilos no primeiro mês (dos onze que eu ganhei durante a gravidez). É uma maravilha. Sabe o que mais é maravilhoso? Não ter que acordar no meio da noite pra esquentar uma mamadeira. Na verdade, não ter que esquentar uma mamadeira a qualquer hora do dia é maravilhoso. É tão prático botar o peito pra fora e dar de comer a qualquer hora, em qualquer lugar rsrs. Minha primeira dose de "graças a deus por leite de peito!" foi quando Lia tomou as primeiras vacinas e teve febre, na mesma época em que eu estava com febre por causa da produção de leite. Sempre que eu dava de mamar, nossas febres abaixavam. Era lindo.
Gente, amamentar é natural. Pode ser difícil no começo, às vezes o bebê não consegue pegar o bico ou o leite demora a descer, às vezes o mamilo fica machucado, a força da sucção dói, a produção causa febre, enfim! Pode ser desagradável no começo, mas isso passa. Com o tempo vira só carinho! Eu tenho amigas que não conseguiram amamentar exclusivamente e, claro, isso acontece. Mas se tiver um pouquinho que seja, é importante dar (e elas deram!). Depois complementa com fórmula (que também não é um bicho de sete cabeças dos infernos e ajuda muitas mães). Mas ter a possibilidade de amamentar e optar por não dar o peito? É uma decisão bem drástica, que deve ser bem considerada antes de qualquer conclusão. ;)
*Post Scriptum: O pediatra de Lia escreve um blog bem bacana, chamado Pediatria e Arte, e recentemente teve um post sobre "a triste queda da amamentação". Vale dar uma lida! http://pediatriaearte.blogspot.com.br/2012/12/a-triste-queda-da-amamentacao.html
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Cinco meses!
Ai meu deus, o feijãozinho completou cinco meses fora da barriga! Como pode passar tão rápido?! Gente, ela nasceu SEMANA PASSADA!!!! Lá vem a frase clichê, mas é difícil acreditar que dá pra amar tanto tanto tanto uma coisinha tão pequenininha gorduchinha nhac nhac nhac! Ah, se ela ficasse assim desse jeitinho pra sempre..... Ou não, né? Ela só faz melhorar com o tempo! Mal posso esperar pra comemorar os seis meses do pacote!
Algumas novidades:
- Começou a beber suquinho de laranja mimo graças a uma desidratação. Esse clima tá matando todo mundo! A gente descobriu a desidratação um belo dia que o bebê fez um cocô em formato de bolinha e durinho. Pros que não estão íntimos com cocô de bebê, nesta idade o cocô deve ser pastoso (tipo doce de leite). Lia detestou o suco no começo, mas agora já aceita bem direitinho!
- Apesar de tomar 50ml de suco de laranja mimo por dia, sua alimentação continua sendo de leite de peito.
- Já se vira pra todos os lados e está começando a ensaiar umas engatinhadas. Acho que ainda vai demorar, mas pelo menos o movimento das pernas e a vontade de chegar até os brinquedos já existe!
- O cabelo parou de cair e voltou a crescer
- As risadas continuam firmes e fortes
- ADORA ouvir "parabéns pra você". Milton Nascimento perde feio pra essa maravilhosa cantiga.
- Essa talvez seja a maior novidade: Lia não dorme mais enrolada! Não sei bem quando começou, mas há umas duas semanas notei que Gilberto estava colocando ela no berço sem o paninho de enrolar, e com muito sucesso. No começo fiquei um pouco apreensiva (vai que isso fazia ela dormir por menos tempo!), mas vi que não alterava em absolutamente nada no tempo de dormida dela. Então paramos de vez! Mais um sinal de que a bebê está crescendo...aprendeu a dormir no berço.
Olha que menina grande!
Algumas novidades:
- Começou a beber suquinho de laranja mimo graças a uma desidratação. Esse clima tá matando todo mundo! A gente descobriu a desidratação um belo dia que o bebê fez um cocô em formato de bolinha e durinho. Pros que não estão íntimos com cocô de bebê, nesta idade o cocô deve ser pastoso (tipo doce de leite). Lia detestou o suco no começo, mas agora já aceita bem direitinho!
- Apesar de tomar 50ml de suco de laranja mimo por dia, sua alimentação continua sendo de leite de peito.
- Já se vira pra todos os lados e está começando a ensaiar umas engatinhadas. Acho que ainda vai demorar, mas pelo menos o movimento das pernas e a vontade de chegar até os brinquedos já existe!
- O cabelo parou de cair e voltou a crescer
- As risadas continuam firmes e fortes
- ADORA ouvir "parabéns pra você". Milton Nascimento perde feio pra essa maravilhosa cantiga.
- Essa talvez seja a maior novidade: Lia não dorme mais enrolada! Não sei bem quando começou, mas há umas duas semanas notei que Gilberto estava colocando ela no berço sem o paninho de enrolar, e com muito sucesso. No começo fiquei um pouco apreensiva (vai que isso fazia ela dormir por menos tempo!), mas vi que não alterava em absolutamente nada no tempo de dormida dela. Então paramos de vez! Mais um sinal de que a bebê está crescendo...aprendeu a dormir no berço.
Olha que menina grande!
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Problemas de acessibilidade
Essa semana resolvi tomar vergonha na cara e começar a fazer exercício (alguém consegue dizer "resolução de Ano Novo?"). Estava toda programada! Acordar às 5h30 da manhã com Lia, nos arrumar, pegar o carrinho, um monte de brinquedo pra entreter o bebê, pegar minha mãe (que tá aproveitando o bigu) e botar o pé na rua, sentido Parque da Jaqueira!
Justamente nesta parte do plano comecei a notar algumas falhas de planejamento, cortesia das calçadas do Recife. Simplesmente a ginástica que eu faço pra chegar da Rua do Futuro até o Parque da Jaqueira é o suficiente pra substituir uma semana de caminhadas! Recife, suas calçadas não servem para carrinhos de bebê.
Começa que as calçadas, quando não estão dominadas por carros estacionados, estão quebradas, bloqueadas por lixo, mato ou (e nesse caso eu reclamo com uma dor no coração) por árvores que ocupam todo o espaço disponível pros pedestres. Resultado: quem tá andando precisa ir pro meio da rua pra conseguir continuar o perscurso. Chega a hora de atravessar a rua e, surpresa, não existe rampinha pra subir/descer da calçada. Lá vamos nós levantar o carrinho - com o bebê dentro - pra conseguir chegar até a próxima calçada maravilhosa. E MAIS UMA SURPRESA! As calçadas são enviesadas. É ótimo tentar guiar um carrinho que tá tombando pro lado. Ainda bem que minha mãe (e meu tio!) foi junto, senão a gente tinha voltado pra casa no primeiro sinal de trânsito.
25 minutos pra percorrer três quarteirões, com ajuda de duas pessoas pra conseguir vencer inúmeros obstáculos.
Fico me perguntando como os cadeirantes de Recife conseguem se locomover. É muita habilidade.
Justamente nesta parte do plano comecei a notar algumas falhas de planejamento, cortesia das calçadas do Recife. Simplesmente a ginástica que eu faço pra chegar da Rua do Futuro até o Parque da Jaqueira é o suficiente pra substituir uma semana de caminhadas! Recife, suas calçadas não servem para carrinhos de bebê.
Começa que as calçadas, quando não estão dominadas por carros estacionados, estão quebradas, bloqueadas por lixo, mato ou (e nesse caso eu reclamo com uma dor no coração) por árvores que ocupam todo o espaço disponível pros pedestres. Resultado: quem tá andando precisa ir pro meio da rua pra conseguir continuar o perscurso. Chega a hora de atravessar a rua e, surpresa, não existe rampinha pra subir/descer da calçada. Lá vamos nós levantar o carrinho - com o bebê dentro - pra conseguir chegar até a próxima calçada maravilhosa. E MAIS UMA SURPRESA! As calçadas são enviesadas. É ótimo tentar guiar um carrinho que tá tombando pro lado. Ainda bem que minha mãe (e meu tio!) foi junto, senão a gente tinha voltado pra casa no primeiro sinal de trânsito.
25 minutos pra percorrer três quarteirões, com ajuda de duas pessoas pra conseguir vencer inúmeros obstáculos.
Fico me perguntando como os cadeirantes de Recife conseguem se locomover. É muita habilidade.
domingo, 6 de janeiro de 2013
06/01/2013
Colocou o pezinho na boca pela primeira vez.
Foi de manhã, estava brincando na cama com a mamãe e o papai, segurando os pezinhos. Muito sorridente, puxou o pé direito para a boca e degustou o dedão. Acho que o gosto tava bom, porque mais dedinhos entraram na boca e ficaram lá por alguns minutos.
Neném tá crescendo :')
Foi de manhã, estava brincando na cama com a mamãe e o papai, segurando os pezinhos. Muito sorridente, puxou o pé direito para a boca e degustou o dedão. Acho que o gosto tava bom, porque mais dedinhos entraram na boca e ficaram lá por alguns minutos.
Neném tá crescendo :')
2013 de Lia
E eis que o bebê sobreviveu ao seu primeiro Reveillon!
(E à sua primeira viagem de carro! Foram duas horas para chegar em João Pessoa que poderiam ter sido trágicas...mas o neném se comportou!)
Fiquei com medo (e esperançosa, admito) que ela acordasse com os fogos da meia noite, mas iludida sou eu. Ela não tava nem aí! Foi dormir às 19h00 e lá ficou até as cinco da manhã. Assim que meia noite bateu nós brindamos, demos os beijos e abraços e, de 00h01, eu estava ao lado de Lia, olhando pra dentro do berço com grande antecipação. Quando vi que o pior já tinha passado e o bebê sequer se mexeu, me resignei. Demos os beijinhos no bebê, desejamos tudo que se possa imaginar de bom, demos mais beijinhos, eu chequei se o quarto estava muito quente, depois chequei se o quarto estava muito frio, aí mais beijinhos...e aí Giba delicadamente me arrastou pra fora do quarto, pra comer um bacalhau maravilhoso.
<3
(E à sua primeira viagem de carro! Foram duas horas para chegar em João Pessoa que poderiam ter sido trágicas...mas o neném se comportou!)
Fiquei com medo (e esperançosa, admito) que ela acordasse com os fogos da meia noite, mas iludida sou eu. Ela não tava nem aí! Foi dormir às 19h00 e lá ficou até as cinco da manhã. Assim que meia noite bateu nós brindamos, demos os beijos e abraços e, de 00h01, eu estava ao lado de Lia, olhando pra dentro do berço com grande antecipação. Quando vi que o pior já tinha passado e o bebê sequer se mexeu, me resignei. Demos os beijinhos no bebê, desejamos tudo que se possa imaginar de bom, demos mais beijinhos, eu chequei se o quarto estava muito quente, depois chequei se o quarto estava muito frio, aí mais beijinhos...e aí Giba delicadamente me arrastou pra fora do quarto, pra comer um bacalhau maravilhoso.
<3
Assinar:
Postagens (Atom)