terça-feira, 27 de março de 2012

Como contei (versão infantil)

Esse fim de semana, enquanto estávamos na casa dos pais de Gilberto, resolvemos bater um papinho com a sobrinha lindafofa dele. Nininha tem quase 3 aninhos, é muito brincalhona e divertida e estava ocupadíssima recortando papel. Em um dado momento ela sentou ao meu lado no sofá e ficou olhando pra Giba, que estava fazendo carinho na minha barriga.

A conversa que se seguiu entre Nininha e Gilberto:

- Sabe o que tem aqui dentro, Nininha? É um neném!

Nininha olha pra Gilberto com uma expressão neutra.

- Sabia? É uma priminha aqui dentro. Olha que legal, vamos dar oi pra Lia?

Nininha continua olhando para a cara de Gilberto, decidindo se vale mais a pena continuar conversando ou recortando. A avó chega para participar da conversa...

- Olha, meu amor! Tu, quando era pequenininha, cabia aqui dentro da tua mamãe também! A neném que tá dentro da barriguinha de Tia Juju é beeeem pequenininha. Vamos dar beijinho na barriguinha? Eu vou dar beijinho em Liaaa

Nininha olha pros dois como quem diz "tá tirando onda da minha cara, né? é ÓBVIO que não cabe um bebê aí dentro. Faça-me o favor!", e continua seu belo trabalho de recortagem.

Acho que elas vão ser bem amigas quando Lia for visível =)

O que dizer?

Esta semana uma aluna da minha mãe descobriu que a menina que ela havia confirmado nos últimos 4 ultrassons é, na verdade, um menino. Ela está grávida de 8 meses e meio.

O que dizer?

sábado, 24 de março de 2012

Como Contei (versão família)


Minha mãe

Nem precisa dizer que eu estava morrendo de ansiedade de contar pra ela. Eu tinha certeza absoluta que minha mãe ia entrar em choque e talvez se estressar um pouco, mas, da mesma maneira, eu estava extremamente segura de que ela ia adorar a novidade. Então aproveitei um dia em que íamos ao cinema e chamei ela pra tomar um cafézinho antes do filme. Quando ela estava mais ou menos na metade do primeiro Latte, comecei a rir (de nervosismo) e falei que tinha algo muito legal pra contar pra ela. "Você vai ser vovóóóóóó!". Ela parou durante uns 4 segundos, me perguntou (sorrindo) se eu estava falando sério e, quando eu disse que sim...ela continuou sorrindo. E pediu outro café! Respondi às perguntas básicas, expliquei como ficaria a situação no trabalho e escutei alguns "ai meu deeeus!". Depois fomos ver o filmeco! Depois disso, a cada vez que surgia um novo motivo de preocupação em relação à gravidez, ela mesma se lembrava da felicidade que estava por vir. Éramos duas, passamos a ser três. Agora seremos quatro!


Meu pai e mãe-postiça

Visto que meu pai mora em São Paulo, nossa conversa foi via Skype. Eu achava que ele ia demorar um pouco a acreditar em mim (afinal, não é exatamente uma conversa normal: "pai, a gente vai ter um bebê!"). Mas ele aceitou na mesma hora, se mostrou muito feliz em ser avô (awwwn) e quer estar o mais presente possível. A vovó postiça também foi só boas energias! Ela falou de cara que esperava ser uma menina, pra poder comprar muitos vestidinhos rosas. Não posso reclamar de nada! 


Meus sogros

Eu não estava presente quando Gilberto contou aos pais dele da novidade, mas, pelo que ele me disse, Eugênio e Eleine não reagiram da maneira que eu esperava.

Se ansiedade define o que eu sentia em contar pra minha mãe do nosso futuro pacote, acho que vou precisar INVENTAR uma palavra pra definir o que eu sentia quando pensava na conversa com os pais de Gilberto.

Eles são pessoas ótimas. Generosos, bons, carinhosos. Seres humanos de primeira! Então tá, talvez meus medos fossem infundados. Mas, na minha cabeça, eles já haviam passado pela experiência de ter uma neta não-planejada, e viram como o irmão de Gilberto estava precisando batalhar mais do que nunca. Eu entendo o ponto de vista de um pai que já viu seu filho passar por dificuldade e não gostaria de ver outro passar pelo mesmo. É um motivo bastante plausível pra ficar desapontado/estressado.

Mas eles foram ótimos!! Minha sogra me ligou no mesmo dia e nos deu o maior apoio e sua benção. Falou que estava ansiosa pra conhecer o novo netinho(a) e que faria de tudo pra nos ajudar. Meu sogro também foi muito tranquilo, não passou sermão em ninguém. A única coisa que ele gostaria, aparentemente, é que eventualmente nós nos casássemos. Ou seja, MUITO LINDOS! :)

 
 
 

sexta-feira, 23 de março de 2012

He gave me loving in the palm of my hand!

Vou convidar Paul pra ser padrinho da minha filha.

Acho muito válido, afinal, ela não existiria se não fosse pelo Morumbi - 21/11/2010. A história é grande e maravilhosa, mas o resumo é o seguinte: Fui pro show com Diogo, um amigo que eu tenho em comum com Gilberto (até então, Giba era só uma pessoa que eu stalkeava no Orkut), e por sorte conseguimos o telefone dele para nos encontrarmos pós-show (obrigada Juliana ^^). Acabou o show, saímos do Morumbi. Pra quem nunca esteve lá, o Morumbi fica em cima de uma ladeirinha. Pra conseguir taxi, ônibus ou qualquer outra maneira de SAIR de lá (inclusive a pé), é preciso DESCER esta ladeira. No momento em que Diogo, após se cansar de esperar por Gilberto, foi procurá-lo, ele estava subindo a ladeira. Ok, o resto é bebida e clima de paquera. (Pra quem não é muito bom de matemática, Lia NÃO FOI FEITA NESTE DIA). 

Então! Lia não seria uma possibilidade sem Paul. Portanto, nada mais justo que dar esta enorme honra a ele. Eu sei que a gente resolveu que não vai batizar o bebê, mas acho que, por ele, abrimos uma exceção. Não sei, é algo a se pensar. 

;P

No detalhe, Paul, em um de seus shows, cantando a música que ele escreveu para Lia.


quinta-feira, 22 de março de 2012

Cantigas

O pai de Lia gosta de cantar pra ela. E ela deve gostar também!

É sempre assim. Ele se aproxima da barriga e pergunta pra Lia o que ela gostaria de cantar hoje. Pouco importa a sugestão da grávida. Eles se entendem sozinhos. Durante o dueto, a mãe de Lia cochila...sempre na parte boa! E sempre com um sorriso besta na cara =)

(E quando a mãe de Lia tenta participar, ela sofre bullying por ser INJUSTAMENTE considerada desafinada e sem ritmo. Oras!)



terça-feira, 20 de março de 2012

Esta alegria quem me deu foi Lia!

Já começando o post com o furo: nosso feijão é uma meninaaa

Hoje a consulta foi extremamente demorada. Chegamos na clínica de ultrassonografia por volta das 15h15 - 30 minutos antes do horário que a secretária havia marcado comigo - e levamos um chá de cadeira de não menos que 1 hora e 45 minutos. Nesse meio tempo, Gilberto leu metade de um Vargas Llosa, Eleine (minha sogra) me contou sobre seus três trabalhos de parto, nós assistimos uma boa parte de '6 Dias, 7 Noites' (aquele filme sessão-da-tarde com Indiana Jones, uma galega e uma ilha), fomos perguntar duas vezes quantas pessoas estavam na minha frente, tomamos água e café, passamos frio, depois passamos calor, recebemos quatro telefonemas e oito mensagens...até que finalmente nos chamaram para subir! Ai que emoção! Nunca subir uma escada foi tão prazeroso. 

Aí chegamos no andar superior e havia outra sala de espera ¬¬' PÉN.
Pelo menos nessa a gente só esperou 20 minutos. 

Entramos na sala de ultrassom, onde o médico mais fofo do Recife nos recebeu, passou gel na minha barriga (que ele fez questão de apontar QUATRO VEZES que está grande) e me perguntou se tinhamos algum pedido especial. "VER O SEXO, POR FAVOR!!!!". 

Foi tudo lindo! Com Giba e minha sogrinha ao meu lado (e sentindo falta da minha mamãe), pudemos ver uma cabecinha enorme, dois braços e duas pernas já em tamanho normal, dois pezinhos com vários dedinhos, um tórax sem anormalidades, um abdome saudável, um fêmur medindo 28,3 mm...e um coração batendo alto e forte! 

Para a parte mais esperada: o bebê estava dormindo durante o ultrassom, de perninhas cruzadas *uma lady*. Como ela não estava deixando a gente ver se era menininho ou menininha, o médico - muito sábio - usou uma técnica milenar, aprendida com os grandes mestres: chacoalhar a barriga da pobre gestante e cutucar o bebê até ela se mexer. Só faltou bater com uma colher de pau numa panela. Quando ela finalmente acordou (puxou ao pai, digo logo), deu pra ver um bracinho levantando pra dar tchauzinho e as perninhas, que estavam quase encostando na cabeça de tão encolhidinhas, se esticando.

- O que você acha que é?
- Eu acho que é menino, mas eu sempre erro essas coisas...
- Pois é. Você errou. 

Três gargalhadas fatais, alguns beijinhos apaixonados. E nossa menininha linda =) 

O que será que será?

Daqui a 3 horas nós vamos descobrir o sexo do nosso feijãozinho!!!!!

Ansiosa, eu? hahaha 
























PS: Gilberto me acordou hoje às 7h30 da manhã pra dizer que estava nervoso (awwwwn). Depois me deixou dormir mais um pouco, obrigada.  

sábado, 17 de março de 2012