quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Problemas de acessibilidade

Essa semana resolvi tomar vergonha na cara e começar a fazer exercício (alguém consegue dizer "resolução de Ano Novo?"). Estava toda programada! Acordar às 5h30 da manhã com Lia, nos arrumar, pegar o carrinho, um monte de brinquedo pra entreter o bebê, pegar minha mãe (que tá aproveitando o bigu) e botar o pé na rua, sentido Parque da Jaqueira!

Justamente nesta parte do plano comecei a notar algumas falhas de planejamento, cortesia das calçadas do Recife. Simplesmente a ginástica que eu faço pra chegar da Rua do Futuro até o Parque da Jaqueira é o suficiente pra substituir uma semana de caminhadas! Recife, suas calçadas não servem para carrinhos de bebê.

Começa que as calçadas, quando não estão dominadas por carros estacionados, estão quebradas, bloqueadas por lixo, mato ou (e nesse caso eu reclamo com uma dor no coração) por árvores que ocupam todo o espaço disponível pros pedestres. Resultado: quem tá andando precisa ir pro meio da rua pra conseguir continuar o perscurso. Chega a hora de atravessar a rua e, surpresa, não existe rampinha pra subir/descer da calçada. Lá vamos nós levantar o carrinho - com o bebê dentro - pra conseguir chegar até a próxima calçada maravilhosa. E MAIS UMA SURPRESA! As calçadas são enviesadas. É ótimo tentar guiar um carrinho que tá tombando pro lado. Ainda bem que minha mãe (e meu tio!) foi junto, senão a gente tinha voltado pra casa no primeiro sinal de trânsito.

25 minutos pra percorrer três quarteirões, com ajuda de duas pessoas pra conseguir vencer inúmeros obstáculos.

Fico me perguntando como os cadeirantes de Recife conseguem se locomover. É muita habilidade.




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