Meus planos pro futuro já estão prontos. Quero me dedicar
mais à minha filha, leva-la ao colégio, busca-la ao fim do dia, dar banho,
preparar todas as suas refeições, brincar, ensinar e pô-la pra dormir. Nas
horas vagas, vou aproveitar o tempo para cuidar da vida, da casa, contribuir
com alguma causa que ache interessante e exercer minha profissão de maneira pro bono. Ocasionalmente fazer um freela
pra não ficar totalmente parada. Quero
casar, viajar com meu marido e rir muito ao seu lado. Quero conhecer o Brasil,
quero conhecer outros países e quero aprender a falar uma língua nova
decentemente. Quero ter mais filhos, de preferência mais dois, uma menina e um
menino. Quero ser aquela mãe que inventa mil e uma atividades durante o dia e
que é a tia preferida dos amiguinhos dos meus filhos. Quero criar crianças
boas, que se importem com as pessoas e que não discriminem aqueles que são
diferentes deles. E que tenham confiança em si para se defenderem e defender
aquilo que acreditam ser correto. Mas que saibam escutar e respeitar outras
visões. Eu também quero me dedicar mais
ao meu casamento. Quero ser aquela mulher que consegue lidar com tudo, resolver
tudo da vida e ainda ter energia pra transar dia-sim-dia-não. E criatividade
sem fim! Também quero aprender a cozinhar e ser aquela que prepara a comida
preferida da família. Quero ter tempo pra ler todos os livros da nossa
biblioteca e ter discussões intelectuais com meu marido à noite, enquanto
fumamos um cigarro e tomamos uma taça de vinho. Nos fins de semana, quero fazer
churrasco com nossos melhores amigos – aqueles que já são da família há décadas
– e assistir aos nossos filhos brincando juntos enquanto tomamos uma cervejinha
e rimos das mesmas histórias que já foram contadas dezenas de vezes. À noite
vamos deixar nossos filhos com uma das avós enquanto saímos pra um barzinho
cult e temos discussões cult com nossos amigos cult. Nesse ponto, os livros da
nossa biblioteca serão úteis. Domingo é dia de almoço em família e talvez um
cineminha no fim da tarde. Quero chegar em casa e colocar as crianças pra
dormir, tomar um banho no meu banheiro grande e limpo, fazer uma esfoliação,
hidratar o cabelo, passar um perfume suave de dormir e colocar meu pijama
organizado. Vamos dar uma olhadinha juntos nos filmes que estão passando já pra
ir planejando nossa noite romântica da quarta-feira, quando sempre vamos jantar
juntos e depois pegar um filme. São muitos anos de convivência, mas ainda não
enjoamos um do outro. Conversamos como velhos amigos, que têm um senso de humor
próprio e uma dinâmica confortável. Não se engane, nós brigamos bastante!
Discordamos, falamos alto, achamos que o outro está completamente louco. Vinte
minutos depois nós fazemos as pazes e rimos de como o outro é teimoso. Eu quero
envelhecer e ter uma cadeira de balanço no terraço, onde vamos ficar sentados
assistindo ao mundo. Quero receber meus filhos e suas famílias para o almoço e
ficar impressionada com a maravilha que são meus netinhos. Quero ser aquela
vovó descolada, que fala palavrão e que admira o avô brincalhão, o favorito dos
netos. Quero dançar a noite inteira no casamento da minha neta. Eu quero morrer sabendo que minha vida valeu a
pena ser vivida.
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
sábado, 4 de outubro de 2014
Algumas palavrinhas bonitas
Cadália - Sandália
Pipilite - Pirulito
Bumba - Bumbum/bunda
Pitonda - Pitanga
Guaba - Goiaba
Tuala - toalha, que é como ela chama as fraldinhas de pano.
Vesálo - Aniversário
Afoto - fotos (contexto: Eu qué vê mais afoto!)
Pitoié - Picolé
Pipilite - Pirulito
Bumba - Bumbum/bunda
Pitonda - Pitanga
Guaba - Goiaba
Tuala - toalha, que é como ela chama as fraldinhas de pano.
Vesálo - Aniversário
Afoto - fotos (contexto: Eu qué vê mais afoto!)
Pitoié - Picolé
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Sobre regras bizarras
Eu vivo me perguntando se existe mesmo tanta
necessidade dessas dezenas de regras que impomos às crianças. Eu vejo muito pai
reclamando que só vive falando 'não' pros filhos, que a criança é desobediente
e trelosa, mas não dá uma paradinha para perceber que muitos desses 'nãos'
poderiam ser evitados. São 'nãos' que, muitas vezes, não tem lá muito sentido.
(Não vou nem entrar no caso da palavra 'trelosa' ser tida como negativa, porque
pelamordedeus. Queira filhos trelosos! Queira filhos curiosos!).
Um exemplo
prático com uma experiência que vivemos lá em casa: Lia gosta muito de brincar
com panelas. Ela sente o friozinho do material na mãozinha dela, escuta o som
quando a tampa é batida, coloca a boca e sente o gosto. É um momento de aprendizagem
para ela que, de quebra, mantém ela distraída durante um bom tempo. Porém,
dentro de alguns círculos familiares nossos, existe a regrinha de que não
pode mexer nas panelas. Portanto, toda vez que Lia tenta pegar uma cuscuzeira
nas casas desse círculo, escuta um lindo e ressonante NÃO, seguido de uma
arrancada da panela de suas mãos. Revoltada, eu já perguntei diversas vezes o motivo dela
não poder mexer nas panelas e a resposta nunca foi específica: "Porque não
dá certo", "Porque faz bagunça", "Porque eu não
quero". Sim....mas POR QUE? Porque incomoda ter que guardar duas panelas
depois da brincadeira? *Por sinal, uma ótima oportunidade para ensinar a
criança a guardar suas coisas.* Porque você escutou isso a vida inteira e nunca
teve o direito de contestar? E, portanto, é mais fácil levar isso adiante como
dogma, sem pensar na justificativa plausível?
Gente, a vida é tão mais fácil quando a gente não se limita
a um 'não'. Dê a liberdade do seu filho explorar o mundo! Deixa ele fazer
bagunça, deixa ele se sujar. Deixa ele comer comida que caiu no chão, rolar com
os cachorros, passear de pijama. Nosso mundo fica muito mais positivo quando a
criança tem direito de ser criança e quando a gente se liberta dessa
necessidade de criar crianças quietas, organizadas e contidas para provar que somos,
de fato, bons pais. Essa visão simplista e preguiçosa de que negar e castigar é
equivalente a educar nunca vai fazer de você um bom pai.
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Quem é vivo...
Há tempos que não paro para atualizar esse blog. Não por
falta de vontade! Quase todo dia eu penso em abrir e escrever algo, mas me
falta tempo, coragem, inspiração... Mas hoje tomei vergonha na cara. Olha
aqui uma atualização pílula sobre o que nossa família anda fazendo!
Sabiam que Lia está enorme? Ela já conversa em frases
completas – completamente cheias de erros lindos – já avisa quando quer fazer
xixi e cocô (ou melhor, avisa quando está fazendo), já reconhece todo mundo nas
fotos, já torce pra Dudu em todas as seleções da Copa, dá pão pros cachorros
sozinha, usa o celular melhor que todos nós, organiza os livros, entende o que
é sentir saudades, ama chocolate e come bolacha com requeijão todos os dias. O
vocabulário começa a abranger para o inglês, aqui e acolá, fruto das minhas
tentativas de criar uma filha bilíngue que possa conversar com a família e
amigos de fora. E o amor por ela é maior que nunca.
Há seis meses ela já está na escolinha, um jardim de
infância inspirado na pedagogia Waldorf, onde nos sentimos muito felizes e
seguros. São nossa nova família. Porque quem tem coração fácil sai adotando família
em todo lugar que chega. Lá, Lia passa suas tardes brincando e aprendendo a
viver, sob os cuidados de três materneiras e jardineiras incríveis. Essa semana
começaram as férias e já estamos ENLOUQUECIDOS com essa criança que pergunta
mil vezes por dia onde está a escolinha. Ainda bem que mora todo mundo perto!
Giba defendeu sua monografia em junho e foi aprovado com
nota 10. Seis meses de muito esforço e dedicação que compensaram totalmente.
Nós não poderíamos estar mais orgulhosos do futuro professor “Tita”. Em breve o
link para leitura online, caso alguém tenha interesse em análises sobre
nacionalismo!
E eu saí da agência de mídias sociais onde trabalhava há
três anos para seguir um caminho onde me sinto mais realizada: dedicando meus
esforços para ajudar uma causa na qual acredito. Quem quiser conhecer o
trabalho da ONG Habitat para a Humanidade e se juntar a nós para ajudar
famílias a terem o direito a um lar adequado, pode acessar o site da
organização (http://habitatbrasil.org.br/) ou nossa página no Facebook (https://www.facebook.com/habitat.br).
Julho promete mais recordações para o blog de Lia. Espero muito
ter a disciplina para manter esse diário por um bom tempo, com pretensão de que
ela leia no futuro e entenda como foi sua vida nesses primeiros aninhos. Foco,
Julia, foco!!
domingo, 20 de abril de 2014
quarta-feira, 12 de março de 2014
Conselhos pro futuro
"Algumas pessoas têm dificuldade com seus pais quando o assunto é sua sexualidade. Eu também tive, no começo.
Mas não posso reclamar por isso. Tanto minha mãe quanto meu pai, cada um a seu tempo, aceitaram, entenderam, buscaram se informar.
Acredito que sempre devemos questionar, mas buscando entender, e não forçar uma mudança contra a vontade de alguém. A compreensão de algo só vem, não quando achamos a resposta certa, mas quando fazemos a pergunta certa. Por que não entendem? Por que reagiram assim? E não afirmações tolas como "Eles não me amam". Nossos pais nunca deixam de nos amar. Podem ficar bravos, magoados, decepcionados, pois ferimos suas expectativas. Mas quando veem que isso em nada influencia no amor que sentimos uns pelos outros, aceitam.
Sempre digo que nós, que somos mais novos, temos a responsabilidade de entende-los, pois somos mais maleáveis. Eles já passaram por muito mais sofrimento que nós, e possuem feridas demais pra acreditar que o mundo será um lugar seguro e nos aceitará. Não são eles que tem que nos abraçar e dizer que vai ficar tudo bem.Nós é que temos que faze-lo."
Um texto retirado do Facebook de Yuri Amaral, uma das pessoas mais pacientes, compreensivas e maduras que tive o prazer de conhecer. Publicado aqui porque esse conselho vai além da sexualidade. No futuro, eu tenho certeza que essa mãe vai implicar com a filha sobre uma decisão de vida ou outra. E é bom ter registrado aqui que essa mãe também já foi novinha, e já teve amigos novinhos, que passaram por situações em que precisaram respirar e contar até dez. Faz bem tanto para a mãe quanto para a filha: a mãe se lembra da vida dela e abre os olhos para a vida da filha. A filha entende que não está sozinha e vai abraçar a mãe e dizer que está tudo bem.
Mas não posso reclamar por isso. Tanto minha mãe quanto meu pai, cada um a seu tempo, aceitaram, entenderam, buscaram se informar.
Acredito que sempre devemos questionar, mas buscando entender, e não forçar uma mudança contra a vontade de alguém. A compreensão de algo só vem, não quando achamos a resposta certa, mas quando fazemos a pergunta certa. Por que não entendem? Por que reagiram assim? E não afirmações tolas como "Eles não me amam". Nossos pais nunca deixam de nos amar. Podem ficar bravos, magoados, decepcionados, pois ferimos suas expectativas. Mas quando veem que isso em nada influencia no amor que sentimos uns pelos outros, aceitam.
Sempre digo que nós, que somos mais novos, temos a responsabilidade de entende-los, pois somos mais maleáveis. Eles já passaram por muito mais sofrimento que nós, e possuem feridas demais pra acreditar que o mundo será um lugar seguro e nos aceitará. Não são eles que tem que nos abraçar e dizer que vai ficar tudo bem.Nós é que temos que faze-lo."
Um texto retirado do Facebook de Yuri Amaral, uma das pessoas mais pacientes, compreensivas e maduras que tive o prazer de conhecer. Publicado aqui porque esse conselho vai além da sexualidade. No futuro, eu tenho certeza que essa mãe vai implicar com a filha sobre uma decisão de vida ou outra. E é bom ter registrado aqui que essa mãe também já foi novinha, e já teve amigos novinhos, que passaram por situações em que precisaram respirar e contar até dez. Faz bem tanto para a mãe quanto para a filha: a mãe se lembra da vida dela e abre os olhos para a vida da filha. A filha entende que não está sozinha e vai abraçar a mãe e dizer que está tudo bem.
sábado, 15 de fevereiro de 2014
Primeira reunião na escola
No dia 11 de fevereiro nós participamos da primeira reunião na escolinha de Lia. O encontro, que começou às 19h e terminou às 21h, foi totalmente focado na tomada de decisões conjuntas para o ano da Curumim. Papais e mamães dos pequenos que estudam no Jardim se encontraram para um reunião descontraída na salinha onde nossos filhos passam suas manhãs/tardes. Eu nunca participei de uma reunião de 'pais e mestres' em outra escola, então não tenho muito parâmetro de comparação, mas posso apontar aqui os pontos positivos que me agradaram desse dia:
1. Comida. E era comida boa! Pãozinho feito por Conceição, suco de melancia natural, chá... nham nham.
2. Não é uma reunião individual com cada pai, mas sim um encontro conjunto com todos ao mesmo tempo. Não sei dizer se isso é a regra das escolas em geral, mas eu lembro da minha mãe sempre tendo reuniões sozinha com meus professores.
3. Participar da tomada de decisões. Não somos só informados do que vai acontecer, temos uma participação ativa no desenrolar do ano escolar, das atividades que vão ser realizadas, inclusive da parte administrativa. É bom.
4. Sentar no chão, deitar no chão, deitar no colo do companheiro/companheira, sentar na mesa, abraçar uma almofadona, deitar num colchonete...onde você se sentir mais confortável é onde você fica. E qualquer lugar da sala está integrado ao círculo da reunião.
5. As crianças ficam por lá, correndo, pulando, enfiando comida na boca de todo mundo, brincando de pega-pega, rolando na areia do pátio, mamando, fazendo carinho nos pais, passando no meio de todo mundo. Não existe essa frescura de 'criança comportada sentada parada calada não perturbe estátua'. Criança é criança <3
6. Decidir juntos quando paga a mensalidade. Sério, isso é fantástico. A pior coisa na vida de uma pessoa é ter uma conta pra pagar que vence 3 dias antes do seu salário entrar.
7. Conhecer as mães e pais, trocar ideias e informações. Por exemplo, um dos pais é dentista. E acredite que eu tirei mil dúvidas com ele sobre escovação para bebês. Outra mãe fabrica fraldas de pano. Outra eu não sei o que faz, mas ela tem ideias geniais de organização de mochila e itens pessoais. E eu preciso muito de orientação nesse item (acho seguro dizer que Lia é a criança com a mochila mais bagunçada do Jardim).
8. Conhecer a história de cada criança que está convivendo com seu neném. Lia chega em casa todo dia falando dos amiguinhos que eu ainda não conheci. É ótimo vê-los ao vivo! E cada neném mais lindo que o outro, né? Vontade de morder todos. Me contive, mas a vontade estava lá!
Eu não paro de ter certeza que a gente está no lugar certo =)
1. Comida. E era comida boa! Pãozinho feito por Conceição, suco de melancia natural, chá... nham nham.
2. Não é uma reunião individual com cada pai, mas sim um encontro conjunto com todos ao mesmo tempo. Não sei dizer se isso é a regra das escolas em geral, mas eu lembro da minha mãe sempre tendo reuniões sozinha com meus professores.
3. Participar da tomada de decisões. Não somos só informados do que vai acontecer, temos uma participação ativa no desenrolar do ano escolar, das atividades que vão ser realizadas, inclusive da parte administrativa. É bom.
4. Sentar no chão, deitar no chão, deitar no colo do companheiro/companheira, sentar na mesa, abraçar uma almofadona, deitar num colchonete...onde você se sentir mais confortável é onde você fica. E qualquer lugar da sala está integrado ao círculo da reunião.
5. As crianças ficam por lá, correndo, pulando, enfiando comida na boca de todo mundo, brincando de pega-pega, rolando na areia do pátio, mamando, fazendo carinho nos pais, passando no meio de todo mundo. Não existe essa frescura de 'criança comportada sentada parada calada não perturbe estátua'. Criança é criança <3
6. Decidir juntos quando paga a mensalidade. Sério, isso é fantástico. A pior coisa na vida de uma pessoa é ter uma conta pra pagar que vence 3 dias antes do seu salário entrar.
7. Conhecer as mães e pais, trocar ideias e informações. Por exemplo, um dos pais é dentista. E acredite que eu tirei mil dúvidas com ele sobre escovação para bebês. Outra mãe fabrica fraldas de pano. Outra eu não sei o que faz, mas ela tem ideias geniais de organização de mochila e itens pessoais. E eu preciso muito de orientação nesse item (acho seguro dizer que Lia é a criança com a mochila mais bagunçada do Jardim).
8. Conhecer a história de cada criança que está convivendo com seu neném. Lia chega em casa todo dia falando dos amiguinhos que eu ainda não conheci. É ótimo vê-los ao vivo! E cada neném mais lindo que o outro, né? Vontade de morder todos. Me contive, mas a vontade estava lá!
Eu não paro de ter certeza que a gente está no lugar certo =)
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Primeiro dia de aula
E eis que começamos uma nova fase de nossas vidas! Lia agora é uma menina devidamente matriculada no maternalzinho de uma escola cheia de amor.
Histórico
A escola se chama Jardim Curumim, um jardim de infância inspirado na Pedagogia Waldorf, que acolhe crianças com até 06 anos. Fica um pouco longe de casa, mas é metade do caminho entre Aflitos e Aldeia...então, apesar de ser longe, é o mesmo 'longe' pra qualquer lugar onde estejamos. Já ajuda no planejamento da rotina nossa de cada dia (que, cá entre nós, está realmente precisando ser planejada). Voltando ao Curumim! A escola fica na Caxangá, na rua do Hiper Bompreço. Ali, no meio daquele inferno recifense, existe um oásis de calmaria. O paraíso das crianças - e dos pais - que precisam sair de casa. Ali, nós encontramos a extensão do nosso lar.
Na primeira visita, Lia já adorou. Brincou muito, saiu louca para subir na casinha da árvore, adorou o parquinho com areia, os brinquedos de madeira e tecido (feitos à mão), a casinha de pano, os tocos de madeira (comidinha rs), o ninho do cochilo e, claro, as crianças e jardineiras. Depois desse dia, a gente voltou ainda duas vezes para visitar o Curumim e finalmente chegou o dia de levar Lia para seu primeiro dia de 'aula'.
Aula tem que vir mesmo entre aspas. Porque não é aula no sentido convencional da palavra. Não é um monte de criança que mal sabe andar já tendo tarefa de casa e lições meticulosas para tentar amontoar ali dentro daquela cabeça o máximo de informação possível. É aula no sentido de experiências de vida, onde a criança pode crescer e se desenvolver num ritmo mais lento do que a gente está acostumado nesse mundão competitivo. É correr, pular, brincar, se sujar, comer terra (no caso de Lia), pintar, sentir o cheiro da vida, o gosto, a sensação. É ser criança o dia todo, todos os dias. Aprender a comer sentada, aprender a conviver com outros seres vivos, compartilhar brinquedos, fazer xixi na privada, dar nó na roupa, fazer carinho nas pessoas...
Deu pra notar o quão apaixonados nós estamos? A escolha dessa escola foi a decisão mais fácil da vida rs Começou com a noção de que não queríamos um ensino tradicional pra Lia. Esse pensamento nos levou a pesquisar nossas opções. A princípio, não conhecendo o método Waldorf, ficamos com o pé atrás. Fomos nos informar, pesquisar, ler a respeito, conversar com mães e pais e nos sentimos cada vez mais seguros. Ficamos convictos de que precisava ser um Jardim Waldorf pra abrigar nossa filha. Fomos conhecer as opções das cidades: aqui são o Jardim Sartori (Aldeia), Jardim Maturi (Olinda), Jardim Curumim (Caxangá), Jardim Alecrim (Casa Forte) e Escola Waldorf do Recife (Rosarinho). Se estiver faltando alguma, podem me avisar! Por vários motivos, fomos levados ao Curumim. Um grande foi a linda Juliane Fuchs, nossa querida amiga, uma das Materneiras da escola. Afinal, se é pra deixar a menina com alguém, melhor que seja com uma pessoa em quem você confia 100%. Em dois segundos desenvolvemos laços de afinidade com as outras Jardineiras. Aí pronto, Lia foi pra lá. rs
Primeiro dia
Ela vai pro Curumim à tarde. Lá tem vários coleguinhas. Meninas e meninos lindos, sensíveis e engraçados. Já se meteu a brincar com todos rs
A terça-feira começou corrida. Lia ficou com minha sogra em Aldeia e nós fomos trabalhar. Deu a hora de ir pra escola e o trânsito de Recife não cooperou. Chegamos atrasado. Quase UMA HORA atrasados. Que bela maneira de começar o ano! Mas bom, chegamos, encontramos com Lia e jogamos ela no parquinho. Ela ficou tão animada em ver gente do tamanho dela que esqueceu que tinha pai e mãe. Acabou que a gente passou 30 minutos lá e resolvemos que era melhor ir embora do que ficar sendo ignorado pela criança. Então a gente tirou foto (ou tentou), deu beijinho (ou tentou) e fomos embora sem chorar (ou tentamos...). Brincadeira, ninguém chorou não.
E aí o que se sabe desse dia é que Lia ganhou o apelido de 'Ligeirinha'. Ela ainda precisa trabalhar na coordenação motora dela. Come direitinho mas não se senta pra comer - fica correndo de um lado pro outro ou fica de pé na cadeira. Beliscou frutas, mas queria mesmo era comer bolo. Bebeu bastante 'iaia' (água) e suco de maracujá. Já sabe o nome de uma coleguinha, Malu. Tem outra Lia na turma dela, e essa Lia é calma e observadora. O primeiro amiguinho a brincar com ela se chama Ilian. Ele chamou ela pra subir na casa da árvore. E tem um menino chamado João, que é mais velho e carinhoso. Diz que as meninas parecem princesas quando saem do banho e faz carinho das crianças que estão deitadas tirando um cochilo. Tem uma menina chamada Cecília que me lembra muito Lia - não sei porque ainda. E aí tem as Jardineiras e Marterneiras. Juliane e Diana cuidam dos pequenos. São serenas e conseguem se desdobrar em 40 para dar uma atenção especial a cada um dos bebês. Conceição é a Jardineira-mor. Dona da escola, ela é a simpatia em pessoa. E está sempre por lá, acolhendo pais e filhos. Lúcia também é Jardineira, um doce de mulher. Lia se derreteu no colo dela. Clara é bem dinâmica e divertida, dá pra notar que todas as crianças adoram estar perto dela. E eu repito. O Curumim é um lar.
Aí pronto de novo! Lia chegou em casa jantada, banhada e MORTA. Dormiu assim que chegou e ficou ansiosa para voltar no dia seguinte. Acordou mil vezes no meio da noite perguntando pelo coleguinhas, levantou cedo e não pregou o olho durante a manhã. Cochilou 15 minutos no carro, no caminho pra escola, e passou mais uma tarde linda no jardinzinho. E aí o trânsito da bestafera de Recife fez a gente demorar uma vida e uma morte pra chegar na escolinha. Ela sentou na cadeirinha do carro e dormiu. Tá desmaiada até agora lá no berço. =)
Fotos
(Perdoem as fotos terríveis que meu celular tirou)
Histórico
A escola se chama Jardim Curumim, um jardim de infância inspirado na Pedagogia Waldorf, que acolhe crianças com até 06 anos. Fica um pouco longe de casa, mas é metade do caminho entre Aflitos e Aldeia...então, apesar de ser longe, é o mesmo 'longe' pra qualquer lugar onde estejamos. Já ajuda no planejamento da rotina nossa de cada dia (que, cá entre nós, está realmente precisando ser planejada). Voltando ao Curumim! A escola fica na Caxangá, na rua do Hiper Bompreço. Ali, no meio daquele inferno recifense, existe um oásis de calmaria. O paraíso das crianças - e dos pais - que precisam sair de casa. Ali, nós encontramos a extensão do nosso lar.
Na primeira visita, Lia já adorou. Brincou muito, saiu louca para subir na casinha da árvore, adorou o parquinho com areia, os brinquedos de madeira e tecido (feitos à mão), a casinha de pano, os tocos de madeira (comidinha rs), o ninho do cochilo e, claro, as crianças e jardineiras. Depois desse dia, a gente voltou ainda duas vezes para visitar o Curumim e finalmente chegou o dia de levar Lia para seu primeiro dia de 'aula'.
Aula tem que vir mesmo entre aspas. Porque não é aula no sentido convencional da palavra. Não é um monte de criança que mal sabe andar já tendo tarefa de casa e lições meticulosas para tentar amontoar ali dentro daquela cabeça o máximo de informação possível. É aula no sentido de experiências de vida, onde a criança pode crescer e se desenvolver num ritmo mais lento do que a gente está acostumado nesse mundão competitivo. É correr, pular, brincar, se sujar, comer terra (no caso de Lia), pintar, sentir o cheiro da vida, o gosto, a sensação. É ser criança o dia todo, todos os dias. Aprender a comer sentada, aprender a conviver com outros seres vivos, compartilhar brinquedos, fazer xixi na privada, dar nó na roupa, fazer carinho nas pessoas...
Deu pra notar o quão apaixonados nós estamos? A escolha dessa escola foi a decisão mais fácil da vida rs Começou com a noção de que não queríamos um ensino tradicional pra Lia. Esse pensamento nos levou a pesquisar nossas opções. A princípio, não conhecendo o método Waldorf, ficamos com o pé atrás. Fomos nos informar, pesquisar, ler a respeito, conversar com mães e pais e nos sentimos cada vez mais seguros. Ficamos convictos de que precisava ser um Jardim Waldorf pra abrigar nossa filha. Fomos conhecer as opções das cidades: aqui são o Jardim Sartori (Aldeia), Jardim Maturi (Olinda), Jardim Curumim (Caxangá), Jardim Alecrim (Casa Forte) e Escola Waldorf do Recife (Rosarinho). Se estiver faltando alguma, podem me avisar! Por vários motivos, fomos levados ao Curumim. Um grande foi a linda Juliane Fuchs, nossa querida amiga, uma das Materneiras da escola. Afinal, se é pra deixar a menina com alguém, melhor que seja com uma pessoa em quem você confia 100%. Em dois segundos desenvolvemos laços de afinidade com as outras Jardineiras. Aí pronto, Lia foi pra lá. rs
Primeiro dia
Ela vai pro Curumim à tarde. Lá tem vários coleguinhas. Meninas e meninos lindos, sensíveis e engraçados. Já se meteu a brincar com todos rs
A terça-feira começou corrida. Lia ficou com minha sogra em Aldeia e nós fomos trabalhar. Deu a hora de ir pra escola e o trânsito de Recife não cooperou. Chegamos atrasado. Quase UMA HORA atrasados. Que bela maneira de começar o ano! Mas bom, chegamos, encontramos com Lia e jogamos ela no parquinho. Ela ficou tão animada em ver gente do tamanho dela que esqueceu que tinha pai e mãe. Acabou que a gente passou 30 minutos lá e resolvemos que era melhor ir embora do que ficar sendo ignorado pela criança. Então a gente tirou foto (ou tentou), deu beijinho (ou tentou) e fomos embora sem chorar (ou tentamos...). Brincadeira, ninguém chorou não.
E aí o que se sabe desse dia é que Lia ganhou o apelido de 'Ligeirinha'. Ela ainda precisa trabalhar na coordenação motora dela. Come direitinho mas não se senta pra comer - fica correndo de um lado pro outro ou fica de pé na cadeira. Beliscou frutas, mas queria mesmo era comer bolo. Bebeu bastante 'iaia' (água) e suco de maracujá. Já sabe o nome de uma coleguinha, Malu. Tem outra Lia na turma dela, e essa Lia é calma e observadora. O primeiro amiguinho a brincar com ela se chama Ilian. Ele chamou ela pra subir na casa da árvore. E tem um menino chamado João, que é mais velho e carinhoso. Diz que as meninas parecem princesas quando saem do banho e faz carinho das crianças que estão deitadas tirando um cochilo. Tem uma menina chamada Cecília que me lembra muito Lia - não sei porque ainda. E aí tem as Jardineiras e Marterneiras. Juliane e Diana cuidam dos pequenos. São serenas e conseguem se desdobrar em 40 para dar uma atenção especial a cada um dos bebês. Conceição é a Jardineira-mor. Dona da escola, ela é a simpatia em pessoa. E está sempre por lá, acolhendo pais e filhos. Lúcia também é Jardineira, um doce de mulher. Lia se derreteu no colo dela. Clara é bem dinâmica e divertida, dá pra notar que todas as crianças adoram estar perto dela. E eu repito. O Curumim é um lar.
Aí pronto de novo! Lia chegou em casa jantada, banhada e MORTA. Dormiu assim que chegou e ficou ansiosa para voltar no dia seguinte. Acordou mil vezes no meio da noite perguntando pelo coleguinhas, levantou cedo e não pregou o olho durante a manhã. Cochilou 15 minutos no carro, no caminho pra escola, e passou mais uma tarde linda no jardinzinho. E aí o trânsito da bestafera de Recife fez a gente demorar uma vida e uma morte pra chegar na escolinha. Ela sentou na cadeirinha do carro e dormiu. Tá desmaiada até agora lá no berço. =)
Fotos
(Perdoem as fotos terríveis que meu celular tirou)
sábado, 11 de janeiro de 2014
Começou 2014
Feliz Ano Novo, filha!
Agora estamos em 2014 e você é uma bebezona de um ano e quatro (quase cinco) meses. Seu segundo Réveillon e, mais uma vez, você dormiu. Esse ano você ficou acordada até as 21h. A gente estava em São Paulo, na casa de vovô Pablo e vovó Solange, esperando a chegada de tia Marcelle e tio Capitão, tia Camila, tia Duruca, Sophia e dona Ruth, e você já estava prontinha, banhada e vestida, mas o soninho chegou e você foi direto pra cama.
Foi uma reunião bem legal! Muitos petiscos gostosos, muito vinho e conversas agradáveis. Não sei se porque estávamos no horário de verão - vivendo em Recife, a gente não lida com isso - mas a noite pareceu passar mais rápido. Logo já era meia-noite e papai e eu fomos até o quarto ficar ao seu lado, com medo que os fogos te acordassem. Como no Réveillon anterior, isso não aconteceu. Você nem pestanejou! Queria eu que seu sono fosse tão pesado e tranquilo a noite inteira...rs.
Neném, você vai ler isso com alguns anos de atraso, mas eu quero que você saiba que nós te desejamos um novo ano repleto de coisas boas. Que sua entrada na escolinha seja tranquila e feliz. Que seu desenvolvimento continue nesse ritmo gostoso, sempre avançando mas deixando alguns resquícios do meu bebezinho. Que você aprenda muitas palavras doces, e use todas pra trazer alegria à vida das pessoas. Que aprenda a gostar de novas comidas e a andar sem cair tanto. E que curta muito sua infância!
Nós encaramos um novo ano como uma oportunidade de recomeçar, dar continuidade às coisas boas e repensar aquilo que não nos faz bem. É um marco importante, e não é à toa que tantas pessoas se juntam nessa data para comemorar. Refletir sobre o que querem para suas vidas no ano que está entrando, como podem ser pessoas melhores e como podem ter mais felicidade. Na verdade, o que a gente deveria desejar para nós, e para todos, é paz. Eu desejo isso para você, que sua vida continue na paz.
2013 foi um ano comprido. Não foi um ano fácil para muitas pessoas que nós amamos, e nós passamos uma parte da noite mandando boas energias para que 2014 seja melhor para eles. Para nós, 2013 foi mais ou menos assim (não necessariamente nessa ordem):
- Começamos o ano em uma casinha só nossa, mas, por forças maiores, tivemos que nos mudar. Mas continuamos juntinhos, que é o que importa.
- Compramos um carro. Ele foi roubado no dia 21 de dezembro. Mas calma, a gente tinha seguro.
- Visitamos vovô Pablo e vovó Solange em SP duas vezes. Ambas as vezes você curtiu bastante e nós vamos ter como meta visitá-los ainda mais agora em 2014.
- Vovó Lininha passou algumas semanas doente, mas melhorou e voltou para ficar juntinha de você. Nós somos muito gratos a tudo que ela faz para nos ajudar.
- Vovó Ana ganhou novos alunos e continua trabalhando com crianças com necessidades especiais. Ela é um grande exemplo!
- Você completou 01 ano! E, apesar de não ter uma festa grande, teve vários bolinhos com gente querida.
- Tio Edson, depois de muita luta contra o câncer, descansou. Vocês se adoravam, neném. Saiba que você trazia muita alegria à vida desse cara, que sempre curtiu tanto crianças.
- Flora nasceu. Sua priminha, que você hoje em dia chama de Póia. Nasceu linda, em casa e arrodeada de amor. Em 2013, vocês se encontraram várias vezes pra brincar no parquinho da casa de Tia Méuri. Nem quero imaginar como vão ser as trelas de vocês duas agora em 2014.
- Ágata veio morar conosco. Vocês são super amigas - entre tapas, arranhões e beijos - e você chama ela de Tata. Sério, vocês não conseguem passar uma semana separadas sem entrarem em depressão.
- Papai tomou a decisão de sair de um trabalho que deixava ele estressado e tristinho para seguir o caminho profissional que deixa ele realizado. GRÓRIA A DEUS, vamos ter mais dias bem-humorados em 2014!
- Mamãe trabalhou bastante esse ano, mas teve a recompensa de passar as férias grudadinha em você. E mamãe se formou esse ano também! Você foi para minha defesa do TCC e a colação de grau.
- Você começou a andar e a falar. Ficou ainda mais encantadora!
- Aí você começou a falar e, convivendo com sua amiguinha Dodó, passou a falar com o tom de voz parecido com o dela! Como é isso, gente?! (Mais uma resolução para 2014: ter mais encontros com Dodó e tia Gi!)
- Tio Pel se mudou para Salvador. Vovó Eine começou um novo negócio chamado Mimos da Vovó e arrasou no primeiro bazar de coisas fofas que ela fez. Você interage melhor com sua prima Laninha e, basicamente, idolatra o chão onde ela pisa. É a maior fã de 'Nana', como você a chama. Espero que vocês sejam sempre grandes amigas.
Parabéns por mais um ano delicioso, pequeno neném! <3
Agora estamos em 2014 e você é uma bebezona de um ano e quatro (quase cinco) meses. Seu segundo Réveillon e, mais uma vez, você dormiu. Esse ano você ficou acordada até as 21h. A gente estava em São Paulo, na casa de vovô Pablo e vovó Solange, esperando a chegada de tia Marcelle e tio Capitão, tia Camila, tia Duruca, Sophia e dona Ruth, e você já estava prontinha, banhada e vestida, mas o soninho chegou e você foi direto pra cama.
Foi uma reunião bem legal! Muitos petiscos gostosos, muito vinho e conversas agradáveis. Não sei se porque estávamos no horário de verão - vivendo em Recife, a gente não lida com isso - mas a noite pareceu passar mais rápido. Logo já era meia-noite e papai e eu fomos até o quarto ficar ao seu lado, com medo que os fogos te acordassem. Como no Réveillon anterior, isso não aconteceu. Você nem pestanejou! Queria eu que seu sono fosse tão pesado e tranquilo a noite inteira...rs.
Neném, você vai ler isso com alguns anos de atraso, mas eu quero que você saiba que nós te desejamos um novo ano repleto de coisas boas. Que sua entrada na escolinha seja tranquila e feliz. Que seu desenvolvimento continue nesse ritmo gostoso, sempre avançando mas deixando alguns resquícios do meu bebezinho. Que você aprenda muitas palavras doces, e use todas pra trazer alegria à vida das pessoas. Que aprenda a gostar de novas comidas e a andar sem cair tanto. E que curta muito sua infância!
Nós encaramos um novo ano como uma oportunidade de recomeçar, dar continuidade às coisas boas e repensar aquilo que não nos faz bem. É um marco importante, e não é à toa que tantas pessoas se juntam nessa data para comemorar. Refletir sobre o que querem para suas vidas no ano que está entrando, como podem ser pessoas melhores e como podem ter mais felicidade. Na verdade, o que a gente deveria desejar para nós, e para todos, é paz. Eu desejo isso para você, que sua vida continue na paz.
2013 foi um ano comprido. Não foi um ano fácil para muitas pessoas que nós amamos, e nós passamos uma parte da noite mandando boas energias para que 2014 seja melhor para eles. Para nós, 2013 foi mais ou menos assim (não necessariamente nessa ordem):
- Começamos o ano em uma casinha só nossa, mas, por forças maiores, tivemos que nos mudar. Mas continuamos juntinhos, que é o que importa.
- Compramos um carro. Ele foi roubado no dia 21 de dezembro. Mas calma, a gente tinha seguro.
- Visitamos vovô Pablo e vovó Solange em SP duas vezes. Ambas as vezes você curtiu bastante e nós vamos ter como meta visitá-los ainda mais agora em 2014.
- Vovó Lininha passou algumas semanas doente, mas melhorou e voltou para ficar juntinha de você. Nós somos muito gratos a tudo que ela faz para nos ajudar.
- Vovó Ana ganhou novos alunos e continua trabalhando com crianças com necessidades especiais. Ela é um grande exemplo!
- Você completou 01 ano! E, apesar de não ter uma festa grande, teve vários bolinhos com gente querida.
- Tio Edson, depois de muita luta contra o câncer, descansou. Vocês se adoravam, neném. Saiba que você trazia muita alegria à vida desse cara, que sempre curtiu tanto crianças.
- Flora nasceu. Sua priminha, que você hoje em dia chama de Póia. Nasceu linda, em casa e arrodeada de amor. Em 2013, vocês se encontraram várias vezes pra brincar no parquinho da casa de Tia Méuri. Nem quero imaginar como vão ser as trelas de vocês duas agora em 2014.
- Ágata veio morar conosco. Vocês são super amigas - entre tapas, arranhões e beijos - e você chama ela de Tata. Sério, vocês não conseguem passar uma semana separadas sem entrarem em depressão.
- Papai tomou a decisão de sair de um trabalho que deixava ele estressado e tristinho para seguir o caminho profissional que deixa ele realizado. GRÓRIA A DEUS, vamos ter mais dias bem-humorados em 2014!
- Mamãe trabalhou bastante esse ano, mas teve a recompensa de passar as férias grudadinha em você. E mamãe se formou esse ano também! Você foi para minha defesa do TCC e a colação de grau.
- Você começou a andar e a falar. Ficou ainda mais encantadora!
- Aí você começou a falar e, convivendo com sua amiguinha Dodó, passou a falar com o tom de voz parecido com o dela! Como é isso, gente?! (Mais uma resolução para 2014: ter mais encontros com Dodó e tia Gi!)
- Tio Pel se mudou para Salvador. Vovó Eine começou um novo negócio chamado Mimos da Vovó e arrasou no primeiro bazar de coisas fofas que ela fez. Você interage melhor com sua prima Laninha e, basicamente, idolatra o chão onde ela pisa. É a maior fã de 'Nana', como você a chama. Espero que vocês sejam sempre grandes amigas.
Parabéns por mais um ano delicioso, pequeno neném! <3
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