Colocando Lia em dia

Muitos posts atrasados!

Pra começar a colocar Lia em dia, uma foto com 23 semanas.

Foto: Lorena Xavier Aquino

Como Contei (versão amigos, parte 01)

Contar aos amigos sobre a gravidez foi, até agora, uma das partes mais divertidas. São pessoas que não têm motivo algum para sentir algo além de felicidade, e, por isso, inspiram apenas sorrisos. Só tive reações de amor, carinho e apoio. Principalmente apoio! Amigos lindos :)

Juli, Bruna e Rafael

As primeiras amizades que souberam do bebê que estava por vir. Saímos para jantar e, no final da refeição, soltei aquele suspense de "tenho uma novida-dêêêê....". Juliana gritou na mesma hora: "TÁ BOM, fala logo que tás grávida!". Foi muito amor, abraços e lágrimas (por parte de Bruna) e uma cara de choque em Rafael que eu simplesmente queria ter fotografado. O interrogatório que se seguiu merecia ter sido gravado. Eu gostaria que mais pessoas estivessem lá nesse momento, mas tem uma hora que não dá mais pra segurar e esperar, e não havia momento melhor pra contar às minhas melhores amigas. Uma maneira muito doce de introduzir o feijãozinho verbalmente ao mundo.

Lolly

Titia Jornalista foi a mais empolgada. Eu sou a favor de contar essas notícias ao vivo, mas, como já deu pra perceber, eu não sei me controlar. Facebook pra salvação! Nem precisa dizer que Lolly foi linda *-* A conversa inteira foi em CAPS lock (da parte dela) e foi realmente muito bom ter outros pontos de vista com que contar. Esse sentimento de que as pessoas estão animadas junto com você é impagável. Feijãozinho tem sorte! Vai ter uma titia muito criativa, que já pensou em todas as maneiras que vai fotografar minha barriga, decorar o quarto e elaborar festinhas. Em breve teremos mais fotos assinadas por Lorena Xavier Aquino para colocar no blog!

Digo e Léo

Não sei ao certo como Gilberto contou a esses amigos, mas, pela mensagem que recebi de Digo, deve ter sido de uma maneira muito sincera. Gilberto ainda estava um pouco chocado quando conversou com os meninos, e eu tenho certeza que eles ajudaram a lidar com a surpresinha. Sou muito grata a eles pelo apoio que nos deram. Ainda bem que encontrei tantas pessoas incríveis na minha vida! 

Belinha

Rafael foi internado pouco antes do carnaval e, num dia que fomos ao hospital visitá-lo, resolvi que precisava contar a Bela logo! Eu ainda não havia me encontrado com ela, queria contar ao vivo, e Juliana e Rafael já estavam de saco cheio de tanta enrolação. Foi divertido tê-los por lá! Levei o primeiro ultrassom do bebê (12 semanas) e deixei em cima de uma mesinha, coberto por minha bolsa. Quando Bela estava distraída conversando com Juliana, interrompi e pedi pra ela me passar a bolsa. A cena foi hilária. Assim que ela viu o exame exposto arregalou os olhos, virou a cabeça rapidamente pra mim e ficou apontando pra minha barriga e pro meu rosto, pra minha barriga e pro meu rosto. "GAAAAAAAAAAAAAH!!!!! VOU SER TITIA!!!!!!!!!". Todo mundo rindo :) 

(To be continued...)

Besteirol

Abestalhamento de mãe e pai abestalhados que ficam inventando o que cantar pra barriga nem-aí deles.

Gosto muito de te ver, Liazinhaaaa
Caminhando sob o sol
Gosto muito de você, Liazinhaaaaa

Para desentristecer, Liazinhaaaa
O meu coração tão só
Basta eu encontrar você no caminhooooo

(...)

Novidades

Lia chutou! 

Quase 22 semanas sem sentir um movimento sequer. Já estava começando a ficar preocupada com essa preguiçosa, e apreensiva com nosso prazo - o médico falou que obrigatoriamente tenho que sentir ela se mexendo com 22 semanas - me sentindo a grávida mais insensível do mundo. Cadê, cadê, cadê????? E aí... senti um chute! Como quem diz "OK, tou viva! Agora já dá pra relaxar?!".

Nhom, o problema de sentir um chutinho lindo, delicado e abafadinho é que você não quer que pare NUNCA! Que sensação gostosa! Desde segunda feira à noite que eu estou irritando Lia pra ela se mexer novamente. Gilberto estava dormindo na hora, e foi um momento tão rápido que infelizmente não deu tempo de acordá-lo.  Mas hoje, nosso bebê compensou por este lapso:

Hoje Giba deitou-se ao lado da minha barriga, como de costume, e resolveu tentar movê-la com Milton (eu cantava João e Maria quando ela chutou na segunda feira à noite). Foi tiro e queda, fiquei impressionada! Assim que ele começou a cantarolar baixinho, com o rosto encostado em Lia, ela deu alguns chutinhos. Ele cantou mais uma, ela se mexeu novamente. Ele tentou abusar da sorte e cantar uma terceira, mas era pedir demais. A menina já tinha se mexido mais em 10 minutos do que nesses últimos cinco meses. Mesmo assim, o pai de Lia continuou cantando pra ela, botando pra ninar (como se fosse muito difícil) e dando beijinhos. Meu coração quase explode de tanta alegria esses dias.

Acho que agora só vamos sentir ela chutar em agosto, pra avisar que tá pronta pra sair da barriga.

As primeiras mudanças

"A verdade é que as primeiras mudanças são tão lentas que mal se notam, e a gente continua se vendo por dentro como sempre foi, mas de fora os outros reparam." (Garcia Marquez - Memórias de Minhas Putas Tristes)




Por exemplo, "JULIA, QUE PEITÃO É ESSE?!" (Camila Estephania, janeiro/12)

Por que os bebês saem da maternidade de vermelho?

Sempre escutei que vermelho traz sorte, prosperidade, espanta mal-olhado e blablabla. Frescura (da qual minha filha vai fazer parte). Mas de onde vem essa tradição?! Nunca entendi.

Aí encontrei este textinho no site da Iroma Baby (??) e foi convincente. Se alguém tiver outras explicações, favor compartilhar!

     "O vermelho foi a primeira cor que o homem nomeou. No mundo inteiro, o vermelho é uma cor popular tanto para homens como para mulheres. 
      Na Idade Média, apenas as cores puras eram consideradas bonitas. 'Cores puras', neste caso, quer dizer que as cores deveriam ser saturadas, sem nenhuma adição de branco ou preto. Por exemplo: verde era considerada uma cor para a high society da época; o azul era elegante, mas apenas quando era o azul brilhante, tipo o azul royal, pois o azul marinho já era considerada uma cor para os mais simples. O vermelho era o mais chic que uma pessoa, ou melhor, um nobre naqueles tempos podia usar, motivo que se deve principalmente pelo pigmento vermelho ser o mais caro de ser obtido na época.
     Na Renascença, o vermelho era tido como a cor mais linda para vestimentas, tanto para homens como para mulheres, crianças, jovens e velhos. Nesta época, também vermelho era a cor n.1 para os vestidos de noivas da nobreza européia. 
     A simbologia da cor vermelha é marcada por dois fatos elementares: vermelho é a cor do sangue, vermelho é a cor do fogo. Em hebraico, as palavras sangue ('dom') e vermelho ('dm') têm a mesma origem. Para os esquimós, vermelho também significa sangue, traduzido diretamente ao pé da letra da palavra. E como se acreditava antigamente que o sangue curava doenças e fortalecia as pessoas, a simbologia do sangue foi transferida para a cor. Assim, na crença popular antigas, as pessoas amarravam fitas vermelhas na cintura, nos braços ou nas pernas, para a cura rápida das enfermidades. As fitas vermelhas eram amarradas inclusive nos vinhedos para proteger contra as temidas pragas. 
     Para os bebês não era diferente: costumava-se decorar o lugar onde o bebê dormia todo de vermelho ou colocava-se fitas vermelhas amarradas no bercinho/cestinho. 
     Em quadros antigos, pode-se ver muitas crianças e bebês da realeza retratados com uma fita vermelha amarrada na cintura - para dar sorte, era a explicação. Também era costume colocar no bebê recém-nascido uma touca vermelha para proteger contra o 'olhar do demônio' e o mal olhado das pessoas invejosas. Daí para o bebê sair da maternidade todo vestido de vermelho hoje em dia foi uma consequência natural". 

Fonte: Iroma Baby

Heranças

Herdar roupinhas é. uma. delícia! Eu acho meio absurdo gastar zilhões de dinheiros com roupinhas que vão deixar de caber em 1 ou 2 meses mas, ao mesmo tempo, QUERO COMPRAR TUDO DE LINDO QUE VEJO PELA FRENTE.

As heranças e presentinhos solucionam este conflito interno \o/. Sério, não temos o menor problema em ganhar roupa usada (a quem interessar possa...)

Essa semana, Lia ganhou conjuntinhos pagão, alguns bodies fofíssimos, uma roupinha listrada estilo maiô-dos-anos-30, meinhas e sapatinhos de croché. Gilberto está particularmente feliz em não ter que comprar roupa pra menina desde já. Ele está economizando pra quando ela tiver uns 15 ou 16 anos, de acordo com ele.

Conclusões de Nininha

Esse fim de semana fomos a Maragogi com os pais de Gilberto. Nininha foi junto.

Obviamente o bebê foi um tópico recorrente. No entanto, nunca nos dirigimos a ela como "o bebê", mas sempre pelo nome. Era Lia pra lá, Lia pra cá, Lia aqui e Lia acolá. Quem escuta pensa que Lia tá fora da barriga há 30 anos e reinando absoluta sobre a vida dela.

Conversa vai, conversa vem. Num dado momento, enquanto Gilberto estava passando protetor solar na minha barriga e os adultos estavam discutindo se comíamos peixe "hoje" ou "amanhã", Nininha, vestida com seu maiôzinho azul de "tuluja", caminhou bem quietinha até onde eu estava de pé, chegou pertinho, apontou pro meu umbigo e falou delicadamente: "TEM LIA AÍ, É?".

Quem quer morder esse cotoco de gente que bate um pouquinho acima do meu joelho? o/

Foi um longo processo de observação, ponderação e reflexão para finalmente entregar seu veredito: Lia existe.  E depois saiu falando pra todos os vizinhos do chalé que ela tem uma priminha que tá no bucho. *-*

Se Nininha disse, tá dito!