sábado, 24 de março de 2012

Como Contei (versão família)


Minha mãe

Nem precisa dizer que eu estava morrendo de ansiedade de contar pra ela. Eu tinha certeza absoluta que minha mãe ia entrar em choque e talvez se estressar um pouco, mas, da mesma maneira, eu estava extremamente segura de que ela ia adorar a novidade. Então aproveitei um dia em que íamos ao cinema e chamei ela pra tomar um cafézinho antes do filme. Quando ela estava mais ou menos na metade do primeiro Latte, comecei a rir (de nervosismo) e falei que tinha algo muito legal pra contar pra ela. "Você vai ser vovóóóóóó!". Ela parou durante uns 4 segundos, me perguntou (sorrindo) se eu estava falando sério e, quando eu disse que sim...ela continuou sorrindo. E pediu outro café! Respondi às perguntas básicas, expliquei como ficaria a situação no trabalho e escutei alguns "ai meu deeeus!". Depois fomos ver o filmeco! Depois disso, a cada vez que surgia um novo motivo de preocupação em relação à gravidez, ela mesma se lembrava da felicidade que estava por vir. Éramos duas, passamos a ser três. Agora seremos quatro!


Meu pai e mãe-postiça

Visto que meu pai mora em São Paulo, nossa conversa foi via Skype. Eu achava que ele ia demorar um pouco a acreditar em mim (afinal, não é exatamente uma conversa normal: "pai, a gente vai ter um bebê!"). Mas ele aceitou na mesma hora, se mostrou muito feliz em ser avô (awwwn) e quer estar o mais presente possível. A vovó postiça também foi só boas energias! Ela falou de cara que esperava ser uma menina, pra poder comprar muitos vestidinhos rosas. Não posso reclamar de nada! 


Meus sogros

Eu não estava presente quando Gilberto contou aos pais dele da novidade, mas, pelo que ele me disse, Eugênio e Eleine não reagiram da maneira que eu esperava.

Se ansiedade define o que eu sentia em contar pra minha mãe do nosso futuro pacote, acho que vou precisar INVENTAR uma palavra pra definir o que eu sentia quando pensava na conversa com os pais de Gilberto.

Eles são pessoas ótimas. Generosos, bons, carinhosos. Seres humanos de primeira! Então tá, talvez meus medos fossem infundados. Mas, na minha cabeça, eles já haviam passado pela experiência de ter uma neta não-planejada, e viram como o irmão de Gilberto estava precisando batalhar mais do que nunca. Eu entendo o ponto de vista de um pai que já viu seu filho passar por dificuldade e não gostaria de ver outro passar pelo mesmo. É um motivo bastante plausível pra ficar desapontado/estressado.

Mas eles foram ótimos!! Minha sogra me ligou no mesmo dia e nos deu o maior apoio e sua benção. Falou que estava ansiosa pra conhecer o novo netinho(a) e que faria de tudo pra nos ajudar. Meu sogro também foi muito tranquilo, não passou sermão em ninguém. A única coisa que ele gostaria, aparentemente, é que eventualmente nós nos casássemos. Ou seja, MUITO LINDOS! :)

 
 
 

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