Enroladinho de Lia

Se deus quiser, esse é o último post da Saga da Dormida. Semana passada, ficamos sabendo, através de Rejane-irmã-de-Mila, que a técnica de enrolar o bebê em uma mantinha bem apertadinho funcionou extremamente bem com o filhote dela. Claro que fomos testar!

Eu já tinha ouvido falar desse método mas nunca botei muita fé, principalmente pensando que ia MATAR Lia de calor. A técnica consiste em enrolar o bebê em uma mantinha, como já dito acima, com os braços pertinho do corpo e "amarrados" firmemente pela manta. A ideia é simular a segurança que o bebê sente dentro do útero, onde é quentinho e não há muito espaço para se mexer. Muitos bebês têm um reflexo de jogar os braços pra cima e isso os assusta. No caso de Lia, esse reflexo é tão forte que ela acorda chorando todas as vezes (e, para ela, acontece de 15 em 15 minutos). Quando está nos braços de alguém, o cheiro, calor e a batida do coração acalmam a criança. Quando ela está sozinha no berço, a história é outra. Com a mantinha enrolada bem forte, o bebê não tem força/espaço para jogar os bracinhos e continua dormindo.

Pois então! Depois de um feedback SUPER positivo de Rejane (o filho dela dormiu incríveis 8 horas depois de enrolado), peguei uma das mantas da bebê (a mais fresquinha que achei), liguei o ar condicionado no máximo do máximo e assisti ao vídeo que ensina como deve ser a enrolada. (http://www.youtube.com/watch?v=iTzDwUXGqdM&feature=related o 1º vídeo da série)

Resultado: Lia tirou um cochilo, à tarde, de 4 horas. À noite, dormiu 10 horas, com três intervalos de 10 minutos cada para mamar. Desde então, enrolamos ela sempre que está sonolenta e colocamos no berço, virada de lado. Ela adormece sozinha dentro do casulinho dela. Quando acorda no meio da noite, consegue voltar a dormir sozinha. E sempre acorda de manhã sorrindo. =)