quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Algumas preocupações
















1. Vou cortar os dedos do meu bebê junto com suas unhas;
2. Vou machucar o umbigo do meu bebê recém-nascido;
3. Não vou conseguir segurar meu bebê molenga na hora do banho;
4. Vou derrubar meu bebê molenga quando tirar ele de dentro da banheirinha;
5. Não vou saber arrotar meu bebê após a refeição;
6. Vou machucar meu bebê se algum dia eu tiver que usar um termômetro retal;
7. Não vou escutar ele chorando de noite e, portanto, matarei ele de fome ou frio;
8. Não vou saber se meu bebê está sufocando;
9. Vou bater na moleira e causar danos cerebrais permanentes;
10. Vou tropeçar e derrubá-lo.


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Sobre a Preguiça


Eu estou me sentindo a maior FULEIRA da face terrestre. Sem exagero, nas últimas duas semanas eu recusei nove convites para sair.  Sushi, barzinho, casa-de-fulano, restaurante... não tive disposição para um sequer. A única exceção foi ir ao aeroporto me despedir de uma amiga que vai passar seis meses em Portugal (não existe preguiça no mundo que poderia me impedir disso).

Eu li que é comum sentir cansaço durante a gravidez, principalmente no primeiro trimestre, e eu fico feliz de ter um motivo plausível para minhas furadas - mesmo que as outras pessoas não concordemMas não deixa de ser chato, né?

E sem contar esse cansaço natural que meu corpo tá sentindo, eu estou trabalhando sete horas por dia e tomando conta da casa. Ou seja, largo do trabalho às 16h e vou direto fazer supermercado/ pagar conta/lavar prato/ limpar casa etc etc etc. Dá oito horas da noite e a única coisa que eu tenho vontade de fazer é deitar na minha cama e ler um livro.

Então eu gostaria de aproveitar esta oportunidade para pedir desculpas extremamente sinceras aos meus amiguinhos! Vocês são todos maravilhosos e nunca reclamam comigo pelas fuleiragens. Muito obrigada pelo apoio e pela compreensão J


FYI

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Coisas que eu não posso comer


- Sushi

- Queijos: Gorgonzola, brie, camembert, de cabra, roquefort... *

- Qualquer coisa que contenha ovo cru ou mal-cozinhado

- Maionese caseira (adeus Carlitos)

- Leite que não foi fervido

- Patê

- Carne mal-passada

- Porco

- Presunto e peito de peru (defumado ou não)

- Fígado

- Vitamina A

- Peixe (inclusive tubarão)

- Crustáceos

- Cafeína (refrigerante e café)

- Verduras mal-lavadas

- Fritura

- Hamburguer

- Chocolate

* Mas posso comer cheddar, mussarela, parmesão, prato, gouda, ricota, cream cheese, requeijão. WIN?

Coceira


Foi uma das coisas que eu mais me queixei. Meu peito não PARAVA de coçar. Aparentemente por causa de crescimento (ok, eles cresceram ¬¬'). Quando os seios crescem, a pele esticada muitas vezes fica ressecada. Tentei passar hidratante, mas não funcionou. Tentei colocar gelo, mas só interrompia minha agonia por alguns segundos. Finalmente eu desisti e saí correndo pra minha médica, mais do que pronta para ficar de joelhos e implorar por uma amputação. Ou duas, no caso.

A solução, bem menos drástica, foi uma pomada chamada Trok, que imediatamente melhorou minha situação. A bula recomenda não ser usada durante gravidez, a não ser sob orientação médica. Eu indicaria de olhos fechados, mas visto que eu sou jornalista e não médica...

Eu tinha me conformado que, durante a gravidez, abordagens holísticas seriam meu templo. Mas, infelizmente, sou daquelas que ama remédio (sorry). Na próxima, juro!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O Primeiro Ultrassom


Quando me direcionei à clínica de medicina fetal para fazer o primeiro ultrassom do meu monstrinho, imaginei que fosse apontar uma gravidez de, no máximo, oito semanas. Isso assim, ESTOURANDO. Pelas minhas contas, não tinha grande probabilidade do bebê ter sido feito antes de dezembro – especialmente porque eu tive sangramentos até fevereiro.

De fato, se eu tivesse me baseado exclusivamente nesse “indicativo”, eu ainda não teria feito o teste de gravidez. Sem falhar, todos os meses eu comprei e USEI absorvente...na data correta! Pra sorte geral da nação, eu tinha que fazer exames de sangue periódicos por causa de um cisto e o exame de janeiro apontou um aumento de progesterona. Exame de sangue pra constatar gravidez, e o teste deu positivo. Próximo passo, marcar o médico (demorou apenas alguns anos para conseguir uma consulta).

Nesse momento, eu sabia que era melhor esperar antes de sair contando a todo mundo e seus amigos.  Apesar de já estar bem claro que teríamos o bebê, havia uma grande probabilidade de acontecer alguma coisa. Estudos indicam que na primeira gravidez, déficit no nível de progesterona acontece com mais de 65% das mulheres. Quase 95% dos abortos espontâneos que acontecem nesta fase são resultado de problemas hormonais.   E eu SEMPRE fui uma deficiente hormonal. Ou seja, melhor esperar passar os primeiros três meses para sair chocando a população. Pelo menos aí já teria alguma certeza de que não foi em vão.

Então lá fui eu para a clínica. Após esperar durante um tempo recorde de 20 minutos, finalmente entrei na salinha escura. Devo dizer que eu estava apreensiva. Eu não estava COMPLETAMENTE convencida de que era um bebê ali dentro, mas esse exame era prova irrefutável. E não é que era uma vidinha? J E, para minha enorme surpresa – eu pedi para a médica conferir quatro vezes – a criaturinha estava com 12 semanas. DOZE! Leia: três meses. Eu fiquei chocada.  Nada de náusea, nada de engordar, nada de acne melhorar (três sintomas bem clássicos do primeiro trimestre). Só uma dor no peito suportável e pessoas comentando "QUE PEITÃO!" o tempo todo.

Saldo: 01 bebê com osso nasal, cabeça, mãos, braços, pernas, pés, unhas e um coração.