No dia 11 de fevereiro nós participamos da primeira reunião na escolinha de Lia. O encontro, que começou às 19h e terminou às 21h, foi totalmente focado na tomada de decisões conjuntas para o ano da Curumim. Papais e mamães dos pequenos que estudam no Jardim se encontraram para um reunião descontraída na salinha onde nossos filhos passam suas manhãs/tardes. Eu nunca participei de uma reunião de 'pais e mestres' em outra escola, então não tenho muito parâmetro de comparação, mas posso apontar aqui os pontos positivos que me agradaram desse dia:
1. Comida. E era comida boa! Pãozinho feito por Conceição, suco de melancia natural, chá... nham nham.
2. Não é uma reunião individual com cada pai, mas sim um encontro conjunto com todos ao mesmo tempo. Não sei dizer se isso é a regra das escolas em geral, mas eu lembro da minha mãe sempre tendo reuniões sozinha com meus professores.
3. Participar da tomada de decisões. Não somos só informados do que vai acontecer, temos uma participação ativa no desenrolar do ano escolar, das atividades que vão ser realizadas, inclusive da parte administrativa. É bom.
4. Sentar no chão, deitar no chão, deitar no colo do companheiro/companheira, sentar na mesa, abraçar uma almofadona, deitar num colchonete...onde você se sentir mais confortável é onde você fica. E qualquer lugar da sala está integrado ao círculo da reunião.
5. As crianças ficam por lá, correndo, pulando, enfiando comida na boca de todo mundo, brincando de pega-pega, rolando na areia do pátio, mamando, fazendo carinho nos pais, passando no meio de todo mundo. Não existe essa frescura de 'criança comportada sentada parada calada não perturbe estátua'. Criança é criança <3
6. Decidir juntos quando paga a mensalidade. Sério, isso é fantástico. A pior coisa na vida de uma pessoa é ter uma conta pra pagar que vence 3 dias antes do seu salário entrar.
7. Conhecer as mães e pais, trocar ideias e informações. Por exemplo, um dos pais é dentista. E acredite que eu tirei mil dúvidas com ele sobre escovação para bebês. Outra mãe fabrica fraldas de pano. Outra eu não sei o que faz, mas ela tem ideias geniais de organização de mochila e itens pessoais. E eu preciso muito de orientação nesse item (acho seguro dizer que Lia é a criança com a mochila mais bagunçada do Jardim).
8. Conhecer a história de cada criança que está convivendo com seu neném. Lia chega em casa todo dia falando dos amiguinhos que eu ainda não conheci. É ótimo vê-los ao vivo! E cada neném mais lindo que o outro, né? Vontade de morder todos. Me contive, mas a vontade estava lá!
Eu não paro de ter certeza que a gente está no lugar certo =)
sábado, 15 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Primeiro dia de aula
E eis que começamos uma nova fase de nossas vidas! Lia agora é uma menina devidamente matriculada no maternalzinho de uma escola cheia de amor.
Histórico
A escola se chama Jardim Curumim, um jardim de infância inspirado na Pedagogia Waldorf, que acolhe crianças com até 06 anos. Fica um pouco longe de casa, mas é metade do caminho entre Aflitos e Aldeia...então, apesar de ser longe, é o mesmo 'longe' pra qualquer lugar onde estejamos. Já ajuda no planejamento da rotina nossa de cada dia (que, cá entre nós, está realmente precisando ser planejada). Voltando ao Curumim! A escola fica na Caxangá, na rua do Hiper Bompreço. Ali, no meio daquele inferno recifense, existe um oásis de calmaria. O paraíso das crianças - e dos pais - que precisam sair de casa. Ali, nós encontramos a extensão do nosso lar.
Na primeira visita, Lia já adorou. Brincou muito, saiu louca para subir na casinha da árvore, adorou o parquinho com areia, os brinquedos de madeira e tecido (feitos à mão), a casinha de pano, os tocos de madeira (comidinha rs), o ninho do cochilo e, claro, as crianças e jardineiras. Depois desse dia, a gente voltou ainda duas vezes para visitar o Curumim e finalmente chegou o dia de levar Lia para seu primeiro dia de 'aula'.
Aula tem que vir mesmo entre aspas. Porque não é aula no sentido convencional da palavra. Não é um monte de criança que mal sabe andar já tendo tarefa de casa e lições meticulosas para tentar amontoar ali dentro daquela cabeça o máximo de informação possível. É aula no sentido de experiências de vida, onde a criança pode crescer e se desenvolver num ritmo mais lento do que a gente está acostumado nesse mundão competitivo. É correr, pular, brincar, se sujar, comer terra (no caso de Lia), pintar, sentir o cheiro da vida, o gosto, a sensação. É ser criança o dia todo, todos os dias. Aprender a comer sentada, aprender a conviver com outros seres vivos, compartilhar brinquedos, fazer xixi na privada, dar nó na roupa, fazer carinho nas pessoas...
Deu pra notar o quão apaixonados nós estamos? A escolha dessa escola foi a decisão mais fácil da vida rs Começou com a noção de que não queríamos um ensino tradicional pra Lia. Esse pensamento nos levou a pesquisar nossas opções. A princípio, não conhecendo o método Waldorf, ficamos com o pé atrás. Fomos nos informar, pesquisar, ler a respeito, conversar com mães e pais e nos sentimos cada vez mais seguros. Ficamos convictos de que precisava ser um Jardim Waldorf pra abrigar nossa filha. Fomos conhecer as opções das cidades: aqui são o Jardim Sartori (Aldeia), Jardim Maturi (Olinda), Jardim Curumim (Caxangá), Jardim Alecrim (Casa Forte) e Escola Waldorf do Recife (Rosarinho). Se estiver faltando alguma, podem me avisar! Por vários motivos, fomos levados ao Curumim. Um grande foi a linda Juliane Fuchs, nossa querida amiga, uma das Materneiras da escola. Afinal, se é pra deixar a menina com alguém, melhor que seja com uma pessoa em quem você confia 100%. Em dois segundos desenvolvemos laços de afinidade com as outras Jardineiras. Aí pronto, Lia foi pra lá. rs
Primeiro dia
Ela vai pro Curumim à tarde. Lá tem vários coleguinhas. Meninas e meninos lindos, sensíveis e engraçados. Já se meteu a brincar com todos rs
A terça-feira começou corrida. Lia ficou com minha sogra em Aldeia e nós fomos trabalhar. Deu a hora de ir pra escola e o trânsito de Recife não cooperou. Chegamos atrasado. Quase UMA HORA atrasados. Que bela maneira de começar o ano! Mas bom, chegamos, encontramos com Lia e jogamos ela no parquinho. Ela ficou tão animada em ver gente do tamanho dela que esqueceu que tinha pai e mãe. Acabou que a gente passou 30 minutos lá e resolvemos que era melhor ir embora do que ficar sendo ignorado pela criança. Então a gente tirou foto (ou tentou), deu beijinho (ou tentou) e fomos embora sem chorar (ou tentamos...). Brincadeira, ninguém chorou não.
E aí o que se sabe desse dia é que Lia ganhou o apelido de 'Ligeirinha'. Ela ainda precisa trabalhar na coordenação motora dela. Come direitinho mas não se senta pra comer - fica correndo de um lado pro outro ou fica de pé na cadeira. Beliscou frutas, mas queria mesmo era comer bolo. Bebeu bastante 'iaia' (água) e suco de maracujá. Já sabe o nome de uma coleguinha, Malu. Tem outra Lia na turma dela, e essa Lia é calma e observadora. O primeiro amiguinho a brincar com ela se chama Ilian. Ele chamou ela pra subir na casa da árvore. E tem um menino chamado João, que é mais velho e carinhoso. Diz que as meninas parecem princesas quando saem do banho e faz carinho das crianças que estão deitadas tirando um cochilo. Tem uma menina chamada Cecília que me lembra muito Lia - não sei porque ainda. E aí tem as Jardineiras e Marterneiras. Juliane e Diana cuidam dos pequenos. São serenas e conseguem se desdobrar em 40 para dar uma atenção especial a cada um dos bebês. Conceição é a Jardineira-mor. Dona da escola, ela é a simpatia em pessoa. E está sempre por lá, acolhendo pais e filhos. Lúcia também é Jardineira, um doce de mulher. Lia se derreteu no colo dela. Clara é bem dinâmica e divertida, dá pra notar que todas as crianças adoram estar perto dela. E eu repito. O Curumim é um lar.
Aí pronto de novo! Lia chegou em casa jantada, banhada e MORTA. Dormiu assim que chegou e ficou ansiosa para voltar no dia seguinte. Acordou mil vezes no meio da noite perguntando pelo coleguinhas, levantou cedo e não pregou o olho durante a manhã. Cochilou 15 minutos no carro, no caminho pra escola, e passou mais uma tarde linda no jardinzinho. E aí o trânsito da bestafera de Recife fez a gente demorar uma vida e uma morte pra chegar na escolinha. Ela sentou na cadeirinha do carro e dormiu. Tá desmaiada até agora lá no berço. =)
Fotos
(Perdoem as fotos terríveis que meu celular tirou)
Histórico
A escola se chama Jardim Curumim, um jardim de infância inspirado na Pedagogia Waldorf, que acolhe crianças com até 06 anos. Fica um pouco longe de casa, mas é metade do caminho entre Aflitos e Aldeia...então, apesar de ser longe, é o mesmo 'longe' pra qualquer lugar onde estejamos. Já ajuda no planejamento da rotina nossa de cada dia (que, cá entre nós, está realmente precisando ser planejada). Voltando ao Curumim! A escola fica na Caxangá, na rua do Hiper Bompreço. Ali, no meio daquele inferno recifense, existe um oásis de calmaria. O paraíso das crianças - e dos pais - que precisam sair de casa. Ali, nós encontramos a extensão do nosso lar.
Na primeira visita, Lia já adorou. Brincou muito, saiu louca para subir na casinha da árvore, adorou o parquinho com areia, os brinquedos de madeira e tecido (feitos à mão), a casinha de pano, os tocos de madeira (comidinha rs), o ninho do cochilo e, claro, as crianças e jardineiras. Depois desse dia, a gente voltou ainda duas vezes para visitar o Curumim e finalmente chegou o dia de levar Lia para seu primeiro dia de 'aula'.
Aula tem que vir mesmo entre aspas. Porque não é aula no sentido convencional da palavra. Não é um monte de criança que mal sabe andar já tendo tarefa de casa e lições meticulosas para tentar amontoar ali dentro daquela cabeça o máximo de informação possível. É aula no sentido de experiências de vida, onde a criança pode crescer e se desenvolver num ritmo mais lento do que a gente está acostumado nesse mundão competitivo. É correr, pular, brincar, se sujar, comer terra (no caso de Lia), pintar, sentir o cheiro da vida, o gosto, a sensação. É ser criança o dia todo, todos os dias. Aprender a comer sentada, aprender a conviver com outros seres vivos, compartilhar brinquedos, fazer xixi na privada, dar nó na roupa, fazer carinho nas pessoas...
Deu pra notar o quão apaixonados nós estamos? A escolha dessa escola foi a decisão mais fácil da vida rs Começou com a noção de que não queríamos um ensino tradicional pra Lia. Esse pensamento nos levou a pesquisar nossas opções. A princípio, não conhecendo o método Waldorf, ficamos com o pé atrás. Fomos nos informar, pesquisar, ler a respeito, conversar com mães e pais e nos sentimos cada vez mais seguros. Ficamos convictos de que precisava ser um Jardim Waldorf pra abrigar nossa filha. Fomos conhecer as opções das cidades: aqui são o Jardim Sartori (Aldeia), Jardim Maturi (Olinda), Jardim Curumim (Caxangá), Jardim Alecrim (Casa Forte) e Escola Waldorf do Recife (Rosarinho). Se estiver faltando alguma, podem me avisar! Por vários motivos, fomos levados ao Curumim. Um grande foi a linda Juliane Fuchs, nossa querida amiga, uma das Materneiras da escola. Afinal, se é pra deixar a menina com alguém, melhor que seja com uma pessoa em quem você confia 100%. Em dois segundos desenvolvemos laços de afinidade com as outras Jardineiras. Aí pronto, Lia foi pra lá. rs
Primeiro dia
Ela vai pro Curumim à tarde. Lá tem vários coleguinhas. Meninas e meninos lindos, sensíveis e engraçados. Já se meteu a brincar com todos rs
A terça-feira começou corrida. Lia ficou com minha sogra em Aldeia e nós fomos trabalhar. Deu a hora de ir pra escola e o trânsito de Recife não cooperou. Chegamos atrasado. Quase UMA HORA atrasados. Que bela maneira de começar o ano! Mas bom, chegamos, encontramos com Lia e jogamos ela no parquinho. Ela ficou tão animada em ver gente do tamanho dela que esqueceu que tinha pai e mãe. Acabou que a gente passou 30 minutos lá e resolvemos que era melhor ir embora do que ficar sendo ignorado pela criança. Então a gente tirou foto (ou tentou), deu beijinho (ou tentou) e fomos embora sem chorar (ou tentamos...). Brincadeira, ninguém chorou não.
E aí o que se sabe desse dia é que Lia ganhou o apelido de 'Ligeirinha'. Ela ainda precisa trabalhar na coordenação motora dela. Come direitinho mas não se senta pra comer - fica correndo de um lado pro outro ou fica de pé na cadeira. Beliscou frutas, mas queria mesmo era comer bolo. Bebeu bastante 'iaia' (água) e suco de maracujá. Já sabe o nome de uma coleguinha, Malu. Tem outra Lia na turma dela, e essa Lia é calma e observadora. O primeiro amiguinho a brincar com ela se chama Ilian. Ele chamou ela pra subir na casa da árvore. E tem um menino chamado João, que é mais velho e carinhoso. Diz que as meninas parecem princesas quando saem do banho e faz carinho das crianças que estão deitadas tirando um cochilo. Tem uma menina chamada Cecília que me lembra muito Lia - não sei porque ainda. E aí tem as Jardineiras e Marterneiras. Juliane e Diana cuidam dos pequenos. São serenas e conseguem se desdobrar em 40 para dar uma atenção especial a cada um dos bebês. Conceição é a Jardineira-mor. Dona da escola, ela é a simpatia em pessoa. E está sempre por lá, acolhendo pais e filhos. Lúcia também é Jardineira, um doce de mulher. Lia se derreteu no colo dela. Clara é bem dinâmica e divertida, dá pra notar que todas as crianças adoram estar perto dela. E eu repito. O Curumim é um lar.
Aí pronto de novo! Lia chegou em casa jantada, banhada e MORTA. Dormiu assim que chegou e ficou ansiosa para voltar no dia seguinte. Acordou mil vezes no meio da noite perguntando pelo coleguinhas, levantou cedo e não pregou o olho durante a manhã. Cochilou 15 minutos no carro, no caminho pra escola, e passou mais uma tarde linda no jardinzinho. E aí o trânsito da bestafera de Recife fez a gente demorar uma vida e uma morte pra chegar na escolinha. Ela sentou na cadeirinha do carro e dormiu. Tá desmaiada até agora lá no berço. =)
Fotos
(Perdoem as fotos terríveis que meu celular tirou)
sábado, 11 de janeiro de 2014
Começou 2014
Feliz Ano Novo, filha!
Agora estamos em 2014 e você é uma bebezona de um ano e quatro (quase cinco) meses. Seu segundo Réveillon e, mais uma vez, você dormiu. Esse ano você ficou acordada até as 21h. A gente estava em São Paulo, na casa de vovô Pablo e vovó Solange, esperando a chegada de tia Marcelle e tio Capitão, tia Camila, tia Duruca, Sophia e dona Ruth, e você já estava prontinha, banhada e vestida, mas o soninho chegou e você foi direto pra cama.
Foi uma reunião bem legal! Muitos petiscos gostosos, muito vinho e conversas agradáveis. Não sei se porque estávamos no horário de verão - vivendo em Recife, a gente não lida com isso - mas a noite pareceu passar mais rápido. Logo já era meia-noite e papai e eu fomos até o quarto ficar ao seu lado, com medo que os fogos te acordassem. Como no Réveillon anterior, isso não aconteceu. Você nem pestanejou! Queria eu que seu sono fosse tão pesado e tranquilo a noite inteira...rs.
Neném, você vai ler isso com alguns anos de atraso, mas eu quero que você saiba que nós te desejamos um novo ano repleto de coisas boas. Que sua entrada na escolinha seja tranquila e feliz. Que seu desenvolvimento continue nesse ritmo gostoso, sempre avançando mas deixando alguns resquícios do meu bebezinho. Que você aprenda muitas palavras doces, e use todas pra trazer alegria à vida das pessoas. Que aprenda a gostar de novas comidas e a andar sem cair tanto. E que curta muito sua infância!
Nós encaramos um novo ano como uma oportunidade de recomeçar, dar continuidade às coisas boas e repensar aquilo que não nos faz bem. É um marco importante, e não é à toa que tantas pessoas se juntam nessa data para comemorar. Refletir sobre o que querem para suas vidas no ano que está entrando, como podem ser pessoas melhores e como podem ter mais felicidade. Na verdade, o que a gente deveria desejar para nós, e para todos, é paz. Eu desejo isso para você, que sua vida continue na paz.
2013 foi um ano comprido. Não foi um ano fácil para muitas pessoas que nós amamos, e nós passamos uma parte da noite mandando boas energias para que 2014 seja melhor para eles. Para nós, 2013 foi mais ou menos assim (não necessariamente nessa ordem):
- Começamos o ano em uma casinha só nossa, mas, por forças maiores, tivemos que nos mudar. Mas continuamos juntinhos, que é o que importa.
- Compramos um carro. Ele foi roubado no dia 21 de dezembro. Mas calma, a gente tinha seguro.
- Visitamos vovô Pablo e vovó Solange em SP duas vezes. Ambas as vezes você curtiu bastante e nós vamos ter como meta visitá-los ainda mais agora em 2014.
- Vovó Lininha passou algumas semanas doente, mas melhorou e voltou para ficar juntinha de você. Nós somos muito gratos a tudo que ela faz para nos ajudar.
- Vovó Ana ganhou novos alunos e continua trabalhando com crianças com necessidades especiais. Ela é um grande exemplo!
- Você completou 01 ano! E, apesar de não ter uma festa grande, teve vários bolinhos com gente querida.
- Tio Edson, depois de muita luta contra o câncer, descansou. Vocês se adoravam, neném. Saiba que você trazia muita alegria à vida desse cara, que sempre curtiu tanto crianças.
- Flora nasceu. Sua priminha, que você hoje em dia chama de Póia. Nasceu linda, em casa e arrodeada de amor. Em 2013, vocês se encontraram várias vezes pra brincar no parquinho da casa de Tia Méuri. Nem quero imaginar como vão ser as trelas de vocês duas agora em 2014.
- Ágata veio morar conosco. Vocês são super amigas - entre tapas, arranhões e beijos - e você chama ela de Tata. Sério, vocês não conseguem passar uma semana separadas sem entrarem em depressão.
- Papai tomou a decisão de sair de um trabalho que deixava ele estressado e tristinho para seguir o caminho profissional que deixa ele realizado. GRÓRIA A DEUS, vamos ter mais dias bem-humorados em 2014!
- Mamãe trabalhou bastante esse ano, mas teve a recompensa de passar as férias grudadinha em você. E mamãe se formou esse ano também! Você foi para minha defesa do TCC e a colação de grau.
- Você começou a andar e a falar. Ficou ainda mais encantadora!
- Aí você começou a falar e, convivendo com sua amiguinha Dodó, passou a falar com o tom de voz parecido com o dela! Como é isso, gente?! (Mais uma resolução para 2014: ter mais encontros com Dodó e tia Gi!)
- Tio Pel se mudou para Salvador. Vovó Eine começou um novo negócio chamado Mimos da Vovó e arrasou no primeiro bazar de coisas fofas que ela fez. Você interage melhor com sua prima Laninha e, basicamente, idolatra o chão onde ela pisa. É a maior fã de 'Nana', como você a chama. Espero que vocês sejam sempre grandes amigas.
Parabéns por mais um ano delicioso, pequeno neném! <3
Agora estamos em 2014 e você é uma bebezona de um ano e quatro (quase cinco) meses. Seu segundo Réveillon e, mais uma vez, você dormiu. Esse ano você ficou acordada até as 21h. A gente estava em São Paulo, na casa de vovô Pablo e vovó Solange, esperando a chegada de tia Marcelle e tio Capitão, tia Camila, tia Duruca, Sophia e dona Ruth, e você já estava prontinha, banhada e vestida, mas o soninho chegou e você foi direto pra cama.
Foi uma reunião bem legal! Muitos petiscos gostosos, muito vinho e conversas agradáveis. Não sei se porque estávamos no horário de verão - vivendo em Recife, a gente não lida com isso - mas a noite pareceu passar mais rápido. Logo já era meia-noite e papai e eu fomos até o quarto ficar ao seu lado, com medo que os fogos te acordassem. Como no Réveillon anterior, isso não aconteceu. Você nem pestanejou! Queria eu que seu sono fosse tão pesado e tranquilo a noite inteira...rs.
Neném, você vai ler isso com alguns anos de atraso, mas eu quero que você saiba que nós te desejamos um novo ano repleto de coisas boas. Que sua entrada na escolinha seja tranquila e feliz. Que seu desenvolvimento continue nesse ritmo gostoso, sempre avançando mas deixando alguns resquícios do meu bebezinho. Que você aprenda muitas palavras doces, e use todas pra trazer alegria à vida das pessoas. Que aprenda a gostar de novas comidas e a andar sem cair tanto. E que curta muito sua infância!
Nós encaramos um novo ano como uma oportunidade de recomeçar, dar continuidade às coisas boas e repensar aquilo que não nos faz bem. É um marco importante, e não é à toa que tantas pessoas se juntam nessa data para comemorar. Refletir sobre o que querem para suas vidas no ano que está entrando, como podem ser pessoas melhores e como podem ter mais felicidade. Na verdade, o que a gente deveria desejar para nós, e para todos, é paz. Eu desejo isso para você, que sua vida continue na paz.
2013 foi um ano comprido. Não foi um ano fácil para muitas pessoas que nós amamos, e nós passamos uma parte da noite mandando boas energias para que 2014 seja melhor para eles. Para nós, 2013 foi mais ou menos assim (não necessariamente nessa ordem):
- Começamos o ano em uma casinha só nossa, mas, por forças maiores, tivemos que nos mudar. Mas continuamos juntinhos, que é o que importa.
- Compramos um carro. Ele foi roubado no dia 21 de dezembro. Mas calma, a gente tinha seguro.
- Visitamos vovô Pablo e vovó Solange em SP duas vezes. Ambas as vezes você curtiu bastante e nós vamos ter como meta visitá-los ainda mais agora em 2014.
- Vovó Lininha passou algumas semanas doente, mas melhorou e voltou para ficar juntinha de você. Nós somos muito gratos a tudo que ela faz para nos ajudar.
- Vovó Ana ganhou novos alunos e continua trabalhando com crianças com necessidades especiais. Ela é um grande exemplo!
- Você completou 01 ano! E, apesar de não ter uma festa grande, teve vários bolinhos com gente querida.
- Tio Edson, depois de muita luta contra o câncer, descansou. Vocês se adoravam, neném. Saiba que você trazia muita alegria à vida desse cara, que sempre curtiu tanto crianças.
- Flora nasceu. Sua priminha, que você hoje em dia chama de Póia. Nasceu linda, em casa e arrodeada de amor. Em 2013, vocês se encontraram várias vezes pra brincar no parquinho da casa de Tia Méuri. Nem quero imaginar como vão ser as trelas de vocês duas agora em 2014.
- Ágata veio morar conosco. Vocês são super amigas - entre tapas, arranhões e beijos - e você chama ela de Tata. Sério, vocês não conseguem passar uma semana separadas sem entrarem em depressão.
- Papai tomou a decisão de sair de um trabalho que deixava ele estressado e tristinho para seguir o caminho profissional que deixa ele realizado. GRÓRIA A DEUS, vamos ter mais dias bem-humorados em 2014!
- Mamãe trabalhou bastante esse ano, mas teve a recompensa de passar as férias grudadinha em você. E mamãe se formou esse ano também! Você foi para minha defesa do TCC e a colação de grau.
- Você começou a andar e a falar. Ficou ainda mais encantadora!
- Aí você começou a falar e, convivendo com sua amiguinha Dodó, passou a falar com o tom de voz parecido com o dela! Como é isso, gente?! (Mais uma resolução para 2014: ter mais encontros com Dodó e tia Gi!)
- Tio Pel se mudou para Salvador. Vovó Eine começou um novo negócio chamado Mimos da Vovó e arrasou no primeiro bazar de coisas fofas que ela fez. Você interage melhor com sua prima Laninha e, basicamente, idolatra o chão onde ela pisa. É a maior fã de 'Nana', como você a chama. Espero que vocês sejam sempre grandes amigas.
Parabéns por mais um ano delicioso, pequeno neném! <3
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Minha guia
Alguns dias eu me sinto como se não existisse mais pedaço algum da pessoa que eu era antes de Lia nascer. Nesses dias, eu fico de luto pelo tempo que tinha e que não usava. Ou pela energia que eu tinha e não sabia. Também pela liberdade e a criatividade. Eu sinto muita falta de sentar e me sentir inspirada pra escrever sobre algo além da maternidade. Ou das minhas frustrações. E olha eu aqui, escrevendo sobre isso novamente. Eu sinto falta de tudo isso, mas hoje, especificamente, eu vim escrever sobre a saudade imensa que eu tenho de sentar ao piano e descarregar meus sentimentos ali. Hoje em dia eu praticamente não toco mais. Meus horários livres são à noite, na hora que Lia está dormindo.
Toda vez que essa saudade bate, eu me prometo que vou arranjar uma hora por dia pra praticar. Essa hora não existe, mas eu argumento comigo mesma que é só uma questão de realocar atividades. Há mais de um ano que essa realocação fica pra depois. Trabalho, trabalho, trabalho, fico pouco com minha filha. E minha filha vem antes do meu piano.
Tem dias que namoro ele bem muito, sento no banco e ensaio colocar os dedos sobre as teclas. Mas não aperto. Faço os movimentos que a partitura mandaria e imagino o som saindo dali. Minhas mãos anseiam pra sentir o peso das notas abaixo delas. Olho Ernesto falando comigo, me desafiando: será que ainda consigo tocar o Odeon com a rapidez e destreza que antes? Não consigo.
Nesse momento eu fico bem triste.
E aí escuto um chorinho e o mundo volta ao colorido que havia se perdido no preto e branco da minha saudade. Ela me chama de volta. A menina de olhos vivos. Minha guia. Minha inspiração, meu assunto predileto. A minha obra prima. Minha chama sempre acesa.
Às vezes me perco em mim mesma. Não tenho maiores problemas em admitir isso. Me sinto mais humana. Menos na obrigação de aparentar ser mãe-maravilha. Mais sincera comigo mesma. Mais sincera com minha filha. Talvez porque sendo assim, sincera, eu acho que ela vai entender, e acreditar, que meu amor por ela é maior que qualquer saudade na vida. Tudo, absolutamente tudo, é infinitamente miúdo ao lado de Lia.
Tudo. =)
Toda vez que essa saudade bate, eu me prometo que vou arranjar uma hora por dia pra praticar. Essa hora não existe, mas eu argumento comigo mesma que é só uma questão de realocar atividades. Há mais de um ano que essa realocação fica pra depois. Trabalho, trabalho, trabalho, fico pouco com minha filha. E minha filha vem antes do meu piano.
Tem dias que namoro ele bem muito, sento no banco e ensaio colocar os dedos sobre as teclas. Mas não aperto. Faço os movimentos que a partitura mandaria e imagino o som saindo dali. Minhas mãos anseiam pra sentir o peso das notas abaixo delas. Olho Ernesto falando comigo, me desafiando: será que ainda consigo tocar o Odeon com a rapidez e destreza que antes? Não consigo.
Nesse momento eu fico bem triste.
E aí escuto um chorinho e o mundo volta ao colorido que havia se perdido no preto e branco da minha saudade. Ela me chama de volta. A menina de olhos vivos. Minha guia. Minha inspiração, meu assunto predileto. A minha obra prima. Minha chama sempre acesa.
Às vezes me perco em mim mesma. Não tenho maiores problemas em admitir isso. Me sinto mais humana. Menos na obrigação de aparentar ser mãe-maravilha. Mais sincera comigo mesma. Mais sincera com minha filha. Talvez porque sendo assim, sincera, eu acho que ela vai entender, e acreditar, que meu amor por ela é maior que qualquer saudade na vida. Tudo, absolutamente tudo, é infinitamente miúdo ao lado de Lia.
Tudo. =)
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Rol de palavras - 14 meses
Mamain - Mamãe
Papai - Papai
Vovoi - Vovó
Uouô - Vovô
Ia - Lia
Queca - Maneca
Tata - Ágata
Uto - Pluto
Taaaaa - Tchau
Mmmmmm mmmmm - Peitinho
Dááá! - "Já"
Aga - Água
Pa - Pato
Ga - Gato
Pán - Pão
Eita! - Eita
Oia - Olha
Nananã - Na-na-ni-na-não
Nhenhem - Neném
Té? - Quer.
Rol de Lindezas (apenas algumas)
U-u-u - Cantando 'glu, glu, glu, abram alas pro peru.'
Inventa musiquinhas usando as palavras mamãe, papai, vovó e Lia em diferentes entonações.
Manda beijo e dá beijo no nosso corpo.
Papai - Papai
Vovoi - Vovó
Uouô - Vovô
Ia - Lia
Queca - Maneca
Tata - Ágata
Uto - Pluto
Taaaaa - Tchau
Mmmmmm mmmmm - Peitinho
Dááá! - "Já"
Aga - Água
Pa - Pato
Ga - Gato
Pán - Pão
Eita! - Eita
Oia - Olha
Nananã - Na-na-ni-na-não
Nhenhem - Neném
Té? - Quer.
Rol de Lindezas (apenas algumas)
U-u-u - Cantando 'glu, glu, glu, abram alas pro peru.'
Inventa musiquinhas usando as palavras mamãe, papai, vovó e Lia em diferentes entonações.
Manda beijo e dá beijo no nosso corpo.
domingo, 6 de outubro de 2013
Papai
Que todo neném tenha a oportunidade de ter o melhor pai do mundo.
Isso não quer dizer que seja um pai perfeito. Que não cometa erros ou perca a paciência. Mas que seja um pai que está lá pra tudo que for preciso. Tanto pra brincar quanto pra educar. Pra levar pra passear, mas também pra dar banho, dar comida, limpar bumbum e acordar no meio da noite. Que se sinta preocupado quando o neném cai e se machuca - mesmo quando é um machucado tão besta que o próprio neném não chora. Que ajude a prover as necessidades, mas que sonha em poder ficar em casa em tempo integral, pra não perder um segundo da vida dessa criança. Que sofra mais com as vacinas do que o neném, mas que fica lá, firme e forte, segurando e acalentando. Que conversa, dança, canta e faz o maior papel de bobo pra arrancar um sorriso banguelo daquela criaturinha. Que ensina as coisas com o maior amor, inclusive o significado da palavra "não". Que chega em casa cansado, mas sempre tem disposição pra ser pai. Que não tem medo de falar o quanto ama e que, mesmo que tenha um pouco de dificuldade em abrir mão de alguns aspectos da vida antiga, o faça sem pensar duas vezes.
Que todo neném tenha um papai-herói.
Isso não quer dizer que seja um pai perfeito. Que não cometa erros ou perca a paciência. Mas que seja um pai que está lá pra tudo que for preciso. Tanto pra brincar quanto pra educar. Pra levar pra passear, mas também pra dar banho, dar comida, limpar bumbum e acordar no meio da noite. Que se sinta preocupado quando o neném cai e se machuca - mesmo quando é um machucado tão besta que o próprio neném não chora. Que ajude a prover as necessidades, mas que sonha em poder ficar em casa em tempo integral, pra não perder um segundo da vida dessa criança. Que sofra mais com as vacinas do que o neném, mas que fica lá, firme e forte, segurando e acalentando. Que conversa, dança, canta e faz o maior papel de bobo pra arrancar um sorriso banguelo daquela criaturinha. Que ensina as coisas com o maior amor, inclusive o significado da palavra "não". Que chega em casa cansado, mas sempre tem disposição pra ser pai. Que não tem medo de falar o quanto ama e que, mesmo que tenha um pouco de dificuldade em abrir mão de alguns aspectos da vida antiga, o faça sem pensar duas vezes.
Que todo neném tenha um papai-herói.
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Andando
Hoje, dia 06 de setembro, Lia começou a andar completamente sozinha. Até recentemente só se levantava sozinha e dava dois ou três passinhos desequilibrados, mas hoje ela se levantou e começou a caminhar pela casa. Primeiro alguns passos e, com o passar do dia, cada vez mais. Até que agora caminha sozinha, sem precisar se apoiar nas paredes ou móveis.
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