O que isso quer dizer? Ao invés de ter duas artérias e uma veia no cordão umbilical, nosso feijãozinho tem apenas 01 artéria e 01 veia. No caso dela, uma das artérias (a esquerda) atrofiou.
Confesso que fiquei um pouco em pânico quando ouvi isso pela primeira vez, durante a ultrassom morfológica. Voltamos duas semanas depois para reavaliar e confirmamos que é isso mesmo. Como péssima paciente, resolvi fazer o que minha médica explicitamente disse para NÃO FAZER: pesquisar no Google.
Maldita curiosidade. E maldito Google! Encontrei milhões de artigos falando sobre como essa condição pode estar atrelada a alterações cromossômicas, problemas no coração, problemas no pulmão, nos rins... Uma infinidade de situações que a maioria das mães gostaria que não acontecessem.
Liguei um pouco desesperada pra minha médica, levei um carão fenomenal (que incluiu as palavras "se eu sou a médica e estou dizendo que não é nada de mais, ENTÃO NÃO É NADA DE MAIS! Me obedeça!") e finalmente acreditei que não é nada de mais. As artérias e veias do cordão umbilical servem para nutrir o bebê. O maior risco é Lia não conseguir a nutrição que precisa para crescer e acabar nascendo pequenininha. Em alguns casos, o bebê nasce prematuro, mas estamos acompanhando e Lia está crescendo e engordando num ritmo absolutamente normal. Tudo indica que ela não está sendo afetada por esse aspecto especial do cordão umbilical dela, e que acontece com 01 a cada 100 bebês.
Ah, e todas as teorias que ligam AUU (artéria umbilical única) a alterações cromossômicas e aos demais problemas listados acima já foram descartadas. De acordo com minha médica, não há nenhuma relação entre estes fatos.
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