HIV 1 e HIV 2

Como parte do pré-natal, minha médica passou uma série de exames de sangue. 12 tubos depois, eu havia sido testada pra todas as doenças e problemas possíveis. Glicose: ok. Rubéola: imunizada. Contagem de plaquetas: normal. Etc, etc.

Com a promessa - desde fevereiro - de levar esses exames na minha próxima visita à obstetra, fiquei comprometida a imprimir ou apanhar os resultados ainda essa semana. Eis que descubro que o laboratório onde fui drenada de sangue disponibiliza os exames online! É um processo bem simples: você entra no portal do laboratório, fornece o número do seu pedido (que lhe é entregue no momento em que os exames são feitos) e sua senha, baixa o arquivo e imprime pra levar pro médico. Uma maneira bem privada e legal de se obter os resultados.

Pois bem, o laboratório fornece todos os exames menos um. HIV. A ideia é que o teste de HIV é muito "pessoal" para ser disponibilizado online (?) e, portanto, o paciente precisa se direcionar ao laboratório para encarar enfermeiros, atendentes, seguranças e uma recepção lotada. Mas ok.

Cheguei ao laboratório, me dirigi ao quiosque de Entregas, onde uma enfermeira sexagenária estava sentada ao computador.

- Boa tarde. Vim apanhar o resultado de um exame.
- Me dê o recibo do seu pedido.
(Entrego o papel com o número do meu pedido e todos os exames que foram feitos).
- Você quer que eu imprima todos?
- Não, não. Só o de HIV.
- Certo, só um minuto. JUSTINIANO, IMPRIME AQUI ESSE EXAME DE HIV!
(30 cabeças de "clientes" se viram indiscretamente pro quiosque de Entregas. Julia sorri simpaticamente para o público. 4 minutos eternos se passam. A atendente vai buscar cafézinho, volta com algumas bolachas).
- Tá aqui. Deu negativo. (farelo de bolacha pra todo lado)

Realmente, uma maneira bem privada e pessoal de receber um resultado.

Lia na CPF 2012

Lia já participa da Copa Paulo Francis de futebol e jornalismo! 

Apesar de ser proibida de jogar (por frescura alheia), ela é ávida torcedora! Se pintou e tudo pra ocasião. 

Pra homenagear a mascotinha (e mexer mais ainda com a grávida emotiva), o time preferido de Lia se juntou e "engravidou" para uma foto-recordação. Uma linda demonstração de carinho que só deixa a mãe de Lia ainda mais apegada a essa maior-copa-de-todos-os-tempos e a essa turma besta. Vai ter lugar de destaque no quartinho (e no coraçããããão mimimi) do bebê =) 

Reflexões de Nininha

- O que tem dentro da barriga de tia Julia, Nininha?

- Um bebê!

- E como é o nome do bebê?

- É Lia.

- E Lia é o que de Nininha?

(pausa para reflexão)

- É filha?

Alguma mudança?

Resolvemos tirar uma foto pra ver a diferença entre Lia com 17 semanas e Lia com 26 semanas. Como dá pra ver, ela não mudou muito. 

(Fotos: Lorena Xavier Aquino)

Lia, 17 semanas

Lia, 26 semanas

Dia das Mães

Nesse Dia das Mães, Lia me deu de presente: mãos inchadas, pés inchados, dor nas costas e uma nova estria no peito.

Sua linda.

Sacoleira

Eu ia comprar uma cômoda pra colocar as roupas de Lia, mas depois dessa viagem a São Paulo, acho que vou mandar construir um maldito closet pra ela.

Quem vamos brincar de boneca comigo? =D

Eu Carrego Felicidade

Não posso esquecer de falar pra Lia o quanto ela deixa as pessoas felizes, mesmo antes de nascer. Preciso ressaltar isso todos os dias. E esperar que isso seja algo que ela continue a fazer pra sempre.

O rostinho arregalado do meu irmão quando sentiu ela chutando, e a animação com a qual ele saiu gritando "EU SENTI! EU SENTI! ELA CHUTOU!", foi tocante. Fico sorrindo todas as vezes que penso nessa cena. A cara de felicidade da prima-tia Julia quando FINALMENTE flagrou Lia se mexendo, a empolgação com que todos os tios e tias dão presentinhos, a animação de todos os avós em dizer "vou ter uma netinha", o carinho com que Gilberto beija e canta pra ela., tudo me deixa sem palavras . Sempre achei brega quem fala "um bebê é uma benção mimimi", mas ok. Sou brega. Lia abençoa minha vida todos os dias. 

E volto a dizer que espero que ela continue trazendo felicidade ao mundo durante toda a vida dela. Que trazer felicidade às pessoas seja algo que ela aspire a fazer sempre. 

Morrendo de frio em São Paulo

Viemos pra São Paulo, apresentar a barriguinha pros familiares!

Tivemos a enorme sorte de chegar no mesmo dia que uma frente fria. Gilberto tá amando o clima, mas tá tendo umas crises de renite/alergia/gripe que fazem ele passar o dia todo espirrando e assoando o nariz. Eu tou odiando esse frio. Lia tá adorando (ou então tá sofrendo muito...ela não para de chutar!).

Ontem a barriguinha conheceu Vovô Pablo e Vó Sô, Tia Bia, Tio Eduardo, Tia Julia, Tio Rô e Tia Mari. E ganhou roupas cor-de-rosa de todos! COMPLÔ!?!

Além das 34 roupinhas rosa, Lia ganhou um monte de presentes de perua "para evitar que nosso bebê vire uma hippie desajeitada" (MAGNONI, Bia), incluindo um par de Havaianas Baby e um brinco LINDO da Vivara (nhoooom). O consenso é que Lia vai andar pelada em Recife e compensar usando 3 roupas por dia em São Paulo. No futuro ela pode escolher qual opção ela prefere (pro bem do meu bolso, espero que seja andar pelada).